Nessa semana, uma novidade curiosa envolvendo um árbitro chamou a atenção na Premier League. A entidade que regulamenta o futebol inglês anunciou que John Brooks, que vinha trabalhando no VAR e estaria presente no jogo dessa segunda-feira entre Liverpool e Everton foi afastado da partida.
Além disso, o árbitro também foi afastado do jogo decisivo entre Arsenal e Manchester City, que acontece na próxima quarta-feira. O motivo disso seria sua atuação desastrosa na partida entre Brighton e Crystal Palace, quando anulou um gol dos Seagulls, onde marcou o impedimento do zagueiro errado.
No jogo em questão, a linha traçada pelo VAR foi marcada em James Tomkins, enquanto deveria ter sido desenhada em Marc Guehi, que era o último homem da defesa do Crystal Palace. Devido ao erro, a partida acabou em 1 a 1.
Para o jogo dessa segunda-feira entre Liverpool e Everton, quem assumirá será Andre Marriner, substituindo John Brooks.
Já o confronto decisivo para o título da Premier League, envolvendo Arsenal e Manchester City, terá no VAR David Coote.
Arsenal foi prejudicado pela arbitragem durante o final de semana na Premier League
Falando em erro de arbitragem, o líder Arsenal foi prejudicado pela atuação do VAR durante a rodada do sábado. O controlador de vídeo Lee Mason não conseguiu traçar as linhas de impedimento, fazendo com que um gol irregular do Brentford fosse validado.
Os constantes erros do VAR na Inglaterra têm gerado muitas críticas, com a imprensa questionando se a Premier League não deveria suspender o recurso de imagem:
“Está chegando ao ponto em que temos que suspender o VAR até acertar absolutamente? Esses (erros) são flagrantes. Esquecer de colocar uma linha, quero dizer, estou tentando olhar para algo comparável a isso em qualquer outro trabalho ou caminhada na vida.”, começou falando o colunista e ex-jogador Martin Keown.
“Obviamente, queremos progredir na Premier League, queremos ser inovadores e liderar o caminho. Mas você tem que olhar para o processo, essas decisões individuais. Temos pessoas suficientes nas cabines reais?”, concluiu o colunista, sobre os erros envolvendo o Arsenal e também outros clubes do Campeonato Inglês.
