O Ministério Público de Goiás (MP-GO), em um dos desdobramentos da operação Penalidade Máxima, está investigando Romarinho, meia que em 2022 atuava pelo Vila Nova, e Matheusinho, lateral que jogava pelo Sampaio Corrêa — nessa temporada o atleta está atuando pelo Cuiabá.
Segundo o promotor de Justiça Fernando Martins Cesconetto, conforme informou o site GE, os jogadores estariam envolvidos em um esquema de manipulação de resultados de partidas do Brasileirão da Série B.
Já de acordo como publicou o jornal O Popular, também estariam envolvidos no esquema o volante Gabriel Domingos, do Vila Nova, e lateral Joseph, do Tombense.
Até agora, a operação do MP-GO prendeu Bruno Lopez de Moura, em São Paulo. As investigações indicam que os atletas eram cooptados para cometer pênaltis no primeiro tempo dos jogos. As partidas dos dias 5 e 6 de novembro: Vila Nova x Sport; Tombense x Criciúma; e Sampaio Corrêa x Londrina estão sob investigação. Todos esses jogos fizeram parte da última rodada da Série B de 2022.
Em duas dessas partidas, Sampaio Corrêa x Londrina e Criciúma x Tombense foram marcados pênaltis no primeiro tempo.
Ainda de acordo com a investigação, o esquema geraria lucros de até dois milhões de reais para os apostadores envolvidos. Até agora já feitos, além da prisão, nove mandados de busca em cidades como Goiânia (GO), São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).
O volante Gabriel Domingos, segundo o jornal O Popular, foi alvo de mandado de busca e apreensão. Ele teria emprestado a conta para o pagamento dos manipuladores. Entre os crimes cometidos podem estar o de associação criminosa, que tem pena prevista de três anos de reclusão. Já os crimes tipificados no Estatuto do Torcedor têm pena de reclusão de dois a seis anos mais multa.
