O clima pelo lado do Morumbi não é dos melhores. A eliminação precoce no Campeonato Paulista instalou uma crise que atingiu a diretoria e o técnico Rogério Ceni.
A pressão pela demissão do treinador aumentou bastante, principalmente depois de um novo desentendimento com alguém do elenco. Desta vez, com o atacante Marcos Paulo.
Ceni, por enquanto, foi mantido no cargo, mesmo com toda a pressão pela troca no comando técnico.
O jornalista Jorge Nicola, em seu canal no Youtube, apontou três motivos que fizeram a diretoria manter o treinador. Um deles, seria o valor da multa rescisória, já que o clube vive uma crise financeira.
“O terceiro e último ponto é o valor da multa rescisória. Ele teria direito a dois salários. Como ganha R$ 800 mil por mês, o São Paulo teria que pagar R$ 1,6 milhão”.
Outros motivos que seguram Rogério Ceni no São Paulo
Além da multa rescisória milionária, na qual Nicola pontuou como “terceiro motivo” para a permanência de Rogério neste momento, o jornalista revelou quais seriam os outros dois motivos.
“Primeiro motivo é a falta de coragem dos dirigentes para comunicar o Rogério da demissão e depois para aguentar todas as consequências, já que as organizadas defendem a permanência do treinador.”
“O segundo motivo é quem vai substituir o Rogério. O nome do Dorival Júnior ganha força dentro do tricolor, mas, o presidente Julio Casares não confia tanto no treinador”, disse Nicola.
Clima com o treinador não é bom
Por fim, Jorge Nicola disse que Ceni tem problemas de relacionamentos dentro do clube, o que faz com que ele sofra uma pressão grande.
“O clima para o Rogério Ceni é ruim. Muito ruim. No fim do ano passado, ele já tinha o filme queimado com os jogadores. O São Paulo, então, dispensou 12 jogadores. Entre eles, quem ele tinha um relacionamento ruim, como Bustos, Patrick, Nikão, Miranda, Reinaldo, entre outros.”
“Esse ano, em menos de três meses, Ceni já conseguiu causar mais problemas. Com membros da comissão técnica, dirigentes e jogadores. O clima está praticamente insustentável. Há muita pressão para a demissão”, finalizou o jornalista.
