O Palmeiras reformou o Palestra Itália e construiu o Allianz Parque, inaugurado em 2014, em parceria com a WTorre, que administra o estádio em conjunto com o Verdão.
E no contrato entre a empresa e o clube paulista, estava previsto alguns repasses que não aconteceram, segundo informações do “ge”.
Então, o Palmeiras cobra R$ 127,9 milhões da Real Arenas, empresa da WTorre que cuida do Allianz Parque. Esse valor é referente a atrasados desde 2015.
No contrato da construção do estádio, estava previsto que o Alviverde teria direito a percentuais referentes ao aluguel do estádio para shows, locação de camarotes, cadeiras, naming rights, entre outros. Esse percentual cresce aos poucos ao longo dos próximos 30 anos.
O Palmeiras alega, então, que recebeu esses repasses apenas durante sete meses: de novembro de 2014, até junho de 2015 (exceto maio de 2015).
Depois disso, a construtora não fez mais nenhum repasse, mesmo apresentando mensalmente o relatório com os valores que deveriam ter sido repassado ao clube.
Palmeiras já cobra essa dívida há seis anos
Em 2017, o clube abriu um processo em primeira instância cobrando esses repasses. Na época, o Palmeiras pedia pouco menos de R$ 15 milhões.
Em 2018, porém, a ação foi extinta, porque o tema deveria ter sido tratado na corte arbitral, como em qualquer outra divergência da parceria.
Então, o Verdão entrou com um recurso, entendendo que esse valor é confessados nos relatórios. Em 2021, a justiça deu razão ao clube, para que essa dívida fosse executada judicialmente.
Valor do processo
Inicialmente, quando o Palmeiras entrou com a primeira ação, pedindo cerca de R$ 15 milhões, era referente à quantia até 2017. Depois, a ação já subiu para cerca de R$ 62 milhões, englobando os valores de 2018.
Agora, no mês passado, o clube colocou todo o valor no processo, desde 2015. O valor total é de R$ 127.972.784,97.

