Com passagens por grandes clubes como Botafogo, Athletico Paranaense e Coritiba, o meia Tomas Bastos, do CSA, denunciou um caso de racismo durante a partida contra o Ypiranga, em Erechim, pelo Brasileirão Série C, no domingo. Segundo o meio-campista, uma torcedora disse “vai logo, macado!” enquanto ele caminhava para cobrar um escanteio.
O árbitro do confronto, Luiz Augusto Silva Tisne, registrou o caso em súmula. A partida chegou a ser paralisada para que a mulher fosse identificada pelo jogador e pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Segundo o UOL, ela e seu companheiro foram retirados do estádio Colosso da Lagoa. O CSA se posicionou sobre o assunto e confirmou a denúncia de Tomas Bastos.
Veja a nota oficial do CSA
“O Centro Sportivo Alagoano lamenta profundamente mais um caso de racismo no futebol. Durante a partida deste último domingo, diante do Ypiranga, pela segunda rodada da Série C do Campeonato Brasileiro o atleta Tomas Bastos foi vítima de injúria racial por parte de torcedores adversários. Repudiamos veementemente qualquer tipo de discriminação, que precisa ser combatido em qualquer situação. É inadmissível que ainda ocorram fatos desse tipo em 2023, não há espaço para racismo. O clube reforça que sempre luta contra o racismo, com campanhas e lançamentos de camisas. Em 2021, por exemplo, o CSA entregou uma camisa com a frase “Diga não ao racismo” para o atleta Celsinho, do Londrina, que na época também havia sofrido injúria racial. Reiteramos todo o nosso apoio ao atleta Tomas Bastos neste momento e informamos que um Boletim de Ocorrência (BO) foi feito logo após o fim do jogo. O Azulão repudia todo e qualquer ato de preconceito e espera que os responsáveis respondam pelos seus atos.”
