Atualmente no Japão, Lula decidiu agir após Vinícius Júnior lidar com mais um caso de racismo na Espanha. Presente no duelo entre Valencia x Real Madrid, o atleta foi chamado de “macaco” por torcedores no Estádio Mestalla e, após indicar um dos criminosos e protestar com o árbitro, foi expulso durante uma confusão entre os atletas em campo.
Neste cenário, segundo informações da “Revista Fórum”, Lula solicitou um posicionamento das autoridades públicas da Espanha. Sendo assim, a tarefa de colher explicações foi colocada sob responsabilidade do Ministério da Igualdade Racial, pasta comandada por Anielle Franco.
Antes do caso ser apurado, o Ministério da Igualdade Racial repudiou o caso de preconceito envolvendo Vinícius Júnior. Dessa forma, a nota oficial deixou claro que o Governo do Brasil vai agir para que o camisa 20 do Real Madrid possa atuar em sua profissão sem ser alvo de racismo.
“Repudiamos mais uma agressão racista contra o Vinícius Júnior. Notificaremos autoridades espanholas e a La Liga. O Governo brasileiro não tolerará racismo nem aqui nem fora do Brasil! Trabalharemos para que todo atleta brasileiro negro possa exercer o seu esporte sem passar por violências”, afirmou o comunicado.
Vinícius Júnior rebate presidente da La Liga
Cobrando uma atitude mais enérgica da La Liga, Vinícius Júnior não se calou depois de ser atacado por Javier Tebas, presidente do campeonato. Sendo assim, o brasileiro acusou o dirigente de ser conivente com os racistas, tendo em vista a falta de pulso para punir os atos de preconceito.
“Mais uma vez, em vez de criticar racistas, o presidente da La Liga aparece nas redes sociais para me atacar. Por mais que você fale e finja não ler, a imagem do seu campeonato está abalada. Veja as respostas do seus posts e tenha uma surpresa… Omitir-se só faz com que você se iguale a racistas. Não sou seu amigo para conversar sobre racismo. Quero ações e punições. Hashtag não me comove.“, exclamou o atacante.

