Nessa segunda-feira (22), a Fifa comunicou uma importante decisão por conta da guerra na Ucrânia.
De forma unânime a entidade alterou o Anexo 7 do Regulamento do Estatuto e Transferência de Jogadores (RTSP), com um conjunto de regras temporárias abordando a situação excepcional decorrente da guerra na Ucrânia.
Dessa forma, jogadores e treinadores poderão suspender seus contratos de trabalho com clubes russos ou ucranianos até 30 de junho de 2024.
Com isso, podemos ter equipes brasileiras reforçando seus elencos no segundo semestre desse ano. Algumas equipes no Brasil reforçaram seus elencos com essa “cláusula de guerra”.
Extensão do prazo anterior da Fifa
A mudança da entidade já tinha acontecido em 2022 e permitiu que diversos jogadores pelo mundo pudessem acertar suas transferências e seguir em atividade.
Qualquer jogador ou treinador que tenha vínculo com uma equipe ucraniana ou russa poderá suspender seu contrato de forma unilateral.
Mas para que a suspensão seja aplicável, os clubes de origem, sejam eles da Rússia ou Ucrânia, deverão ser informados previamente por escrito até o dia 1º de julho de 2023.
Detalhes importantes do regulamento
Nem todos os profissionais poderão ter acesso a essa suspensão. Conforme divulgado pela entidade existem algumas restrições.
Jogadores ou treinadores que chegaram ao futebol russo ou ucraniano, regressaram a um dos países ou optaram por seguir mesmo com a regra não poderão solicitar a suspensão do contrato.
A mesma situação vale para atletas ou treinadores que renovaram ou assinaram contrato depois do dia 7 de março de 2022.
Outro ponto citado no anexo é que quem optar pela suspensão não poderá acertar sua transferência em definitivo para outra equipe mediante pagamento dos direitos federativos. Além disso, não será possível assinar um vínculo com qualquer clube filiado à Federação Russa ou Ucraniana.
No Brasil temos como exemplos os casos dos zagueiros Vitão, atualmente no Internacional, e Balbuena, no Corinthians. Por outro lado, jogadores como Claudinho e Malcom do Zenit, por exemplo, não podem optar pela suspensão.
Por fim vale citar que a Fifa seguirá monitorando de perto a situação na Ucrânia e na Rússia. Dessa forma, um novo ajuste no regulamento poderá acontecer, se necessário.
