Às 11h desse sábado, Red Devils e Citizens se enfrentam na final da Copa da Inglaterra, em um jogo que já trazia vários ingredientes antes da definição das escalações, mas que agora traz ainda novidades que precisam ser analisadas.
O Manchester United é quem teve mais problemas para mandar uma equipe a campo. O time de Ten Hag tem muitos desfalques e, devido a isso, teve que encontrar soluções para tentar parar o poder ofensivo da “máquina” de Pep Guardiola.
A maior surpresa é no meio-campo, onde o treinador mandará a campo Fred na vaga do lesionado Antony, que se machucou nas últimas semanas da Premier League. Isso resultará em uma mudança importante, já que a equipe terá quatro meias de origens no setor.
A tendência é que Casemiro atue com primeiro volante, tendo Fred ao seu lado. A dupla brasileira será então acompanhada por Eriksen e Bruno Fernandes, que atuarão mais a frente. Isso resultará em uma mudança de característica.
A saída de um jogador de velocidade para a entrada de um volante e consequente adiantamento de Eriksen fará com que os Red Devils fiquem com dois armadores, deixando o setor muito qualificado na questão técnica, o que pode ser importante para se aproveitar os contra-ataques.
Devido a isso, a tendência é que Erik ten Hag entre em campo esperando os Citizens de Guardiola e preparando ataques em velocidade com Sancho e Rashford, que continua sendo a maior arma ofensiva do Manchester United.
Sem Ederson contra o United, Manchester City terá Ortega Moreno
A mudança no gol dos Citizens não é novidade, já que já havia sido confirmada por Guardiola nos dias que antecederam ao confronto. Trata-se de uma estratégia do treinador, que gosta de usar o goleiro reserva nas Copas nacionais.
Como Ortega vive um excelente momento e já provou sua qualidade muitas vezes, não deve haver grande prejuízo no setor, somente uma mudança de característica. Apesar de não jogar mal com a bola nos pés, o atleta não possui a mesma habilidade de Ederson nesse quesito, então os Citizens ter uma mudança de estratégia, ainda mais considerando que os lançamentos do brasileiro são considerados praticamente um tática ofensiva.
