Marília Ruiz criticou a postura do Corinthians que irá recorrer ao STJD da perda de mando de campo após sua torcida proferir cantos homofóbicos no jogo contra o São Paulo em maio. Segundo a jornalista, a defesa de clubismo que isso acontece em outros estádios é contrária à perspectiva de ideologia de causas sociais do Timão.
Marília Ruiz criticou o Timão
Em participação no programa Fim de Papo do Portal UOL, Marília Ruiz criticou a postura do Timão e disse: “existe um código de Justiça Desportiva que ele pode ser absolutamente empoeirado, inutilizado e obsoleto, mas alguma hora as coisas estão funcionar. Eu lamento (…) um domingo a tarde, um Corinthians e São Paulo, eu não tenho esperança que o STJD puna”.
Marília Ruiz também abriu o jogo sobre o comportamento recente da Fiel na Neo Química Arena, garantindo que é preciso punir além dos gritos homofóbicos, assim como o “cara que atirou um cortador de unha ou se ele jogar um copo de cerveja no técnico, ou se ele invadir para bater no Cássio como aconteceu na Vila Belmiro”.
Estes incidentes frequentes são patamar para uma postura do STJD, pelo menos na opinião da jornalista esportiva, que viu a situação com certa positividade.“Espero que a partir de agora comece a acontecer. Acho que é um caso exemplar da luta contra homofobia e acho que serve porque é um caso em um clássico, um Corinthians e São Paulo e colocar um ponto final ou um marco civilizatório nessa história”.
Corinthians hoje
Em crise em todos os setores, o Corinthians busca aproveitar a Data FIFA para encontrar resultados nos gramados. Na 16ª colocação no Brasileirão, o próximo jogo do Timão será contra o Santos na Vila Belmiro na quarta-feira (21), às 20h (horário de Brasília).

