Jorge Sampaoli chegou ao Flamengo em um cenário de crise extrema após o trabalho ruim do português Vítor Pereira. Em um pouco mais de dois meses no cargo, o argentino passou por algumas oscilações, mas vem conseguindo estabelecer sua filosofia de jogo e engrenar uma sequência de bons resultados — são sete vitórias e três empates nos últimos 10 jogos.
Em entrevista para a “FlaTV”, o treinador argentino reforçou sua obsessão pela posse de bola: “Tem que levantar a torcida de outra maneira, senão não é uma religião, é uma comodidade. Sinto que a exigência de ganhar por ganhar faz com que você esqueça de sua religião. Religião é jogar futebol o tempo todo: 90 minutos jogando”, declarou ele.
“Minha obrigação, em meu espaço, é que a torcida do Flamengo reprima que um jogador não cuide da bola. Que não a dê ao rival, que não a chute para fora”, completou o treinador.
Após a pausa por conta da data Fifa, o Rubro-Negro volta a jogar na quinta-feira (22), às 21h30 (de Brasília), fora de casa, contra o Red Bull Bragantino, pelo Brasileirão Série A.
Sampaoli explica aspectos táticos
“Nós vamos atacar com seis. Às vezes com sete. Não importa, temos que fazer trio de ataque ou dupla, mas vão ser sempre seis no mínimo. Não vamos atacar com menos de seis”, deixou claro.
Sampaoli ficou marcado no futebol brasileiro pelos bons trabalhos em Santos e Atlético-MG temporadas atrás. Hoje no clube de maior poder econômico da América do Sul, a expectativa é que ele realize um trabalho histórico e de títulos.
Neste momento, o Flamengo segue vivo na busca pelo Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Libertadores da América, as principais competições dentro de uma temporada no futebol brasileiro.
