Home Extracampo Neto diz que não vai mais reagir após ser assaltado: “Se o cara tem um revólver, me mata”

Neto diz que não vai mais reagir após ser assaltado: “Se o cara tem um revólver, me mata”

Apresentador da Band correu atrás de bandido, mas admitiu que poderia ter sofrido duras consequências pela atitude

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Surpreendido por uma ação da “Gangue da Pedrada”, Neto reagiu após o carro de Kascão, diretor do seu programa, ser atingido. Diante disso, mesmo com o risco de perseguir um dos bandidos, o ex-jogador deixou o veículo com intenção de capturar o ladrão. De cabeça mais fria, ele admitiu que sua atitude poderia causar uma possível morte, já que havia intenção de agredir o criminoso.

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Diante disso, ao pensar nos entes queridos, Neto deixou claro que vai permanecer calmo caso seja assaltado novamente. Como os bandidos são imprevisíveis, o apresentador da Band destacou que a mesma sorte pode não se repetir.

Eu não tenho dó de bandido e vagabundo e quem rouba do povo. Eu não tenho ódio de ninguém, nem contra os vagabundos que são contra mim, mas seu eu pego esse moleque, eu quebro ele. Deus é tão bom que eu tô com aqueles piques, sabe o Corinthians jogando? Eu tô igualzinho aos meias do Corinthians“, disse na Rádio Bandeirantes.

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“Se acontecer de novo, eu não saio do carro. Meus filhos, minha mulher, minha mãe, todo mundo ficou preocupado comigo e com o Kascão, Vou doutrinar minha cabeça para que quando isso acontecer, e vai acontecer, eu não saio do carro. No fundo, depois de ver as imagens, eu vi que se o cara tem um revólver, ele me mata e mata o Kascão. Aí vem a consciência e a calma, mas é difícil decidir (na hora)“, completou.

Críticas de Neto ao sistema penal

Além disso, Neto detonou a impunidade dentro do Brasil. Ainda que tivesse alcançado o bandido que protagonizou o assalto, o comunicador destacou que o código penal impossibilitaria uma prisão imediata, tendo em vista a dedução que um dos ladrões era menor de idade.

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“O menor (de idade) é que vai no carro e o maior fica (esperando). Vamos supor que eu conseguisse pegar o moleque e a polícia chegasse, ele não poderia ficar preso porque é menor. Se a lei e as pessoas que escrevem as leis dão oportunidade para crianças e adolescentes, que não têm a condição de estudar, o que eles fazem? Sabem que não vão ficar presos e tá tudo bem“, reprovou.

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