O apresentador Neto utiliza o seu espaço no programa “Donos da Bola” para criticar o atual cenário do futebol nacional. Sem papas na língua, o craque do Timão costuma se envolver em algumas polêmicas. Este foi um dos assuntos abordados pelo podcast “Deu Zebra”, que reuniu o diretor do programa Renato Nalesso e o comentarista Rogério Assis.
Para o comentarista muitos profissionais de comunicação ignoram a ética para conquistarem a audiência. Rogério citou um caso que envolveu o craque Neto, que teve a sua imagem manipulada em uma fake news.
“O cara editou um vídeo dele [Neto] na frente de um prostíbulo e no ano seguinte um outro vídeo dele na cama. Juntou como se fossem a mesma coisa. Isso deu problema na Band, fica chato. Montaram um filminho e não tinha relação uma coisa com a outra”, iniciou Rogério.
Nalesso relembrou o fato e teceu comentários sobre o rumo da notícia mentirosa. De acordo com o diretor do programa, a polêmica que envolveu Neto teve consequências jurídicas.
“Bizarro, deu problema. A moça ficou ofendida, porque na verdade ela era a dona da casa. Ela entrou com um processo, mas isso está resolvido”, comentou.
O responsável pelo “Donos da Bola” aproveitou o gancho para abordar um comentário de Neto, que teve dupla interpretação em relação a Abel Ferreira e a sua mãe. Na ocasião, Milly Lacombe e Walter Casagrande escreveram textos criticando a postura do apresentador no portal UOL.
“Muitas pessoas criticaram o Neto por ele estar se referindo a mãe do Abel Ferreira, uma referência subjetiva do tipo ‘vai reclamar com a sua mãe’. As pessoas associaram que a mãe do Abel tem que pegar aqui. Além da Milly, Casagrande também escreveu criticou os Donos da Bola”.” comentou.
Por fim, Rogério abordou o discurso de um apresentador ou locutor. Em muitos casos, um aspecto mais exaltado pode representar uma punição em um veículo de comunicação. O comentarista do programa relembrou um momento que foi vivido por ele na Jovem Pan, quando atuou na transmissão de uma partida entre o Palmeiras e o Guarani
“É um negócio muito perigoso. O jogo foi Guarani e Palmeiras e o Valdívia estava muito bem naquela época. Um monte de crianças estava esperando o astro do time. Ele saiu do corredor da escada, deu a volta pela primeira criança e disparou por de trás do gol. Ele deixou todas as crianças sem ver ele. Eu disse: ‘Olha o que o Valdívia está fazendo’. Lá pelos 90 do segundo tempo, eu perguntei: ‘Porque ele faz isso?’ e continuei ‘se fosse jogador do Guarani tinha dado umas pancadas nele’, falei no ar. Eu deveria ter agido com classe. Os torcedores optaram por boicotar a Jovem Pan e os patrocinadores, o que me manteve afastado do Parque Antártica por seis meses”, finalizou.
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