No início da tarde desta terça-feira (11), o Atlético-MG anunciou oficialmente que está trocando a LFF pela Libra. De acordo com nota do Galo, o clube afirma que a troca será, a longo prazo, benéfica em questões financeiras e institucionais. No entanto, reportagem do ge.globo aponta que houve pressão do banco BTG para a movimentação.
“Por decisão do órgão colegiado, o Galo aderiu à Libra (Liga da do Futebol Brasileiro), por entender que essa mudança representará, a longo prazo, maiores benefícios financeiros e institucionais para o Clube”, afirma o Atlético-MG em comunicado divulgado. O alvinegro mineiro ainda ressalta que sempre brigou por equidade e equilíbrio entre os clubes brasileiros, seguindo com esse posicionamento na nova competição. O Atlético-MG ainda elogiou a LFF e manifestou desejo por um ‘bloco único’. Confira a nota abaixo:
Porém, segundo Laura Rezende, do portal ge.globo, fontes confirmaram que o Banco BTG pressionou o Galo a fazer a troca. A jornalista destacou que o BTG fez empréstimo ao Atlético-MG e tem cerca de R$ 168 milhões, além de ter acordo financeiro sobre um possível SAF no futuro do alvinegro mineiro.
Atlético-MG trocando LFF por Libra deve aquecer bastidores, afirma Laura Rezende
Ainda de acordo com informações da jornalista do ge.globo, o Galo deve ganhar R$ 99 milhões pela venda de 12,5% dos direitos à Liga do Futebol Brasileiro. No entanto, esse valor seria cerca de 37% menor do que a quantia que seria recebida na LFF. A Liga Forte Futebol se propunha a pagar R$ 217 milhões por 20 % dos direitos.
O Atlético-MG foi um dos fundadores e ‘porta-bandeira’ da LFF, acreditando se tratar de um acordo mais equilibrado. Tal movimentação pode esquentar os bastidores de ambos os blocos. Recentemente, o grupo de SAFs (Cruzeiro, Botafogo, Vasco e Coritiba) anunciou a intenção de criar um terceiro bloco.
