Home Futebol Jorginho valoriza ano do Flamengo e lamenta pênaltis perdidos na final contra o PSG

Jorginho valoriza ano do Flamengo e lamenta pênaltis perdidos na final contra o PSG

Volante marcou no tempo normal contra o PSG e destacou a falta de lucidez nas cobranças finais

Douglas Nunes
Formado em Jornalismo e com especialização em jornalismo esportivo, Douglas é jornalista há mais de 10 anos. Trabalhou com assessoria na Escola Zico e no Audax-RJ, além de ter sido repórter do Grupo O Dia. Está no mercado de iGaming desde 2016.
Jorginho valoriza ano do Flamengo e lamenta pênaltis perdidos na final contra o PSG

Jorginho em cobrança de pênalti pelo Flamengo. Foto: AP Photo/Hussein Sayed

O Flamengo encerrou a temporada de 2025 com um sentimento misto em Doha, no Catar. O vice-campeonato da Copa Intercontinental veio após derrota para o PSG nos pênaltis, depois de empate por 1 a 1 no tempo normal. Autor do gol rubro-negro, Jorginho reconheceu a frustração pelo desfecho, mas fez questão de valorizar o caminho percorrido ao longo do ano.

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A decisão foi equilibrada do início ao fim. O Flamengo competiu em alto nível diante de um adversário europeu poderoso, sustentou intensidade até o apito final e levou a disputa para as penalidades. Ainda assim, a equipe não conseguiu converter as cobranças necessárias para levantar o troféu. O desempenho fez os jornais espanhóis elogiarem o trabalho de Filipe Luís.

Orgulho acima do resultado final

Após a partida, Jorginho demonstrou serenidade ao avaliar o desempenho coletivo. Para o volante, o modo como o time se portou ao longo da temporada pesa mais do que o resultado específico da decisão. Ele lembrou que o Flamengo conquistou títulos importantes em 2025 e manteve regularidade competitiva em todas as frentes.

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“Foi um ano incrível. Erros acontecem e pênalti eu já errei, mas não tem outra palavra que não orgulho. O que o time se entregou, guerreou mesmo, deu tudo, entregou tudo e deixou tudo para honrar a camisa que veste. E honrou”, afirmou o jogador.

O Flamengo terminou a temporada com os títulos do Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro. Para Jorginho, esse conjunto de conquistas não pode ser ofuscado por uma decisão perdida nos detalhes.

Amargura pela forma da derrota

Apesar do discurso equilibrado, o gosto amargo ficou evidente. O volante reconheceu que a equipe esteve muito próxima de um feito ainda maior. A decisão por pênaltis, segundo ele, aumenta a sensação de frustração, justamente por ser um momento de definição extrema.

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“Uma pena acabar assim, obviamente. Tem o gostinho amargo, porque estava tão perto. Se tivesse ganho ninguém podia falar absolutamente nada”, disse. Para Jorginho, o desempenho apresentado legitima o orgulho, mesmo sem o troféu.

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Cansaço e falta de lucidez nas cobranças

O Flamengo converteu apenas a primeira cobrança, com De la Cruz. Na sequência, Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas tentativas. Jorginho apontou o desgaste físico como um fator que pode ter influenciado diretamente o desempenho nas penalidades.

“Pode ter sido um reflexo do cansaço. Chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, muito, muito”, explicou. Ele ressaltou que, embora a cobrança pareça simples, o contexto pesa.

“Dizem que é só um chute, mas é um momento que precisa ter lucidez”, completou, mantendo o tom analítico e sem buscar justificativas excessivas.

Olhar para frente após uma temporada longa

Com o encerramento da Copa Intercontinental, o elenco rubro-negro entra em período de descanso. Jorginho ressaltou a importância da recuperação física e mental após um calendário exigente, marcado por decisões sucessivas e alto nível de cobrança.

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“Agora descansar, foi um ano bem longo. E focar no que temos que fazer depois no próximo ano”, afirmou. O volante também demonstrou expectativa de que o grupo seja lembrado pelo que construiu ao longo de 2025.

O Flamengo se despede da temporada sem o título intercontinental, mas com uma coleção de conquistas que sustentam o discurso de orgulho. O desfecho nos pênaltis deixa marcas, porém não apaga a dimensão do ano vivido pela equipe.

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