Home Torcedoras Casagrande vê ‘fim da linha’ para Pia na seleção brasileira feminina e indica substituto: “Acho que é hora”

Casagrande vê ‘fim da linha’ para Pia na seleção brasileira feminina e indica substituto: “Acho que é hora”

Brasil de Pia Sundhage foi eliminado na fase de grupos da Copa do Mundo nesta quarta-feira (02)

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e escreveu para o portal de automobilismo Nas Pistas em 2023 e 2024.

A seleção brasileira feminina se despediu da Copa do Mundo de forma prematura, na manhã de hoje (02), em Melbourne. Assim, o Brasil não conseguiu sair do 0 a 0 da Jamaica e foi eliminado na fase de grupos, ficando de fora das oitavas-de-final.

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Dessa forma, a sucessão da técnica sueca Pia Sundhage começa a ser discutida, visando o próximo ciclo que inclui os Jogos Olímpicos de Paris no ano que vem. Então, Casagrande, em sua coluna no UOL, sugeriu um nome para comandar a seleção brasileira feminina. Assim, na contramão da masculina, que sonha com o italiano Carlo Ancelotti, o profissional teria que ser brasileiro.

Nesse sentido, o comentarista indicou o técnico do time feminino do Corinthians. “Acho que é hora de Arthur Elias ter a sua chance”, pontuou. Dirigindo as Brabas desde 2016, o treinador conquistou 14 títulos. “O Corinthians está entre os cinco melhores times da América do Sul e joga um futebol brilhante, agressivo, intenso e com ótimo aproveitamento nas finalizações”, avaliou Casagrande, ressaltando o respeito que Elias tem “moralmente” com as jogadoras.

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“Pia não criou identidade nem um elo com o torcedor brasileiro”, pontuou Casagrande

Então, o ex-jogador acrescentou que as meninas precisam retomar o estilo brasileiro de dribles, tabelas e triangulações, enquanto os homens necessitam de uma “escola diferente”. Além disso, Casagrande criticou o fato de Pia Sundhage nunca ter aprendido o português.

“Um treinador(a) de uma seleção fala para o povo do país e mesmo com a ajuda de tradutores continua sem criar uma identidade. O problema não é só entender o que ela fala, mas criar um elo com o torcedor brasileiro”, opinou Casão, que concluiu: “Não ficou uma terra arrasada, mas ficou explícita a necessidade de mudar a estrada e olhar mais para quem é daqui nesse momento”.

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