O triste caso da torcedora do Palmeiras morta por causa de uma confusão antes de uma partida contra o Flamengo ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (23). Segundo o jornal O Globo, o Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (BEPE) afirma que o acusado pelo crime não tem ligação com torcidas organizadas do Flamengo.
A suspeita inicial era de que Jonathan Messias fosse vinculado a Flamanguaça. Entretanto, de acordo com as informações, seu nome não consta na lista entregue pela BEPE ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Com isso, a organização voltada ao Mengão não sofrerá qualquer punição.
Aos 33 anos, o homem estava preso provisoriamente desde o dia 25/07. Posteriormente indiciado, teve a denúncia do Ministério Público aceita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) há nove dias. Com isso, se tornou réu e teve a prisão preventiva decretada.
O caso ocorreu no dia 08/07, nos arredores do Allianz Parque. Antes de a bola rolar para Verdão e Rubro-Negro, Jonathan teria arremessado uma garrafa de vidro na direção dos torcedores palestrinos. Os estilhaços acertaram o pescoço de Gabriela Anelli, de 23 anos. Mesmo hospitalizada e com cirurgia feita no local, a jovem não resistiu e faleceu dois dias depois.
Sem Gabriela poder acompanhar seu time de coração, o Palmeiras entra em campo nesta quarta-feira (23), às 21h30, pela Libertadores. A equipe já está na Colômbia para enfrentar o Deportivo Pereira, no jogo de ida das quartas de final. A volta está prevista para o dia 30, no Allianz, último local onde a torcedora alviverde esteve com plena saúde antes de falecer.
