Por conta da sua forte ligação envolvendo a seleção, Galvão Bueno está sentindo o impacto de não trabalhar mais em jogos do Brasil. Aposentado das transmissões da Globo, o locutor revelou que está em processo de “desmame”, tendo em vista o alto número de partidas de Copa do Mundo, Eliminatórias e Copa América.
Sem estar tão atrelado ao time nacional, Galvão Bueno contou que gostaria de ver a seleção de outra maneira. Diante disso, nas redes sociais, ele costuma emitir seus pontos de vista de uma forma mais analítica e sem ser levado pela emoção imediata.
“Eu tô ‘desmamando’ da seleção. É impossível calcular o número de jogos, o número que eu fui buscar é que eu fiz 53 jogos seguidos de Copa do Mundo. 97 gols. Se for contar Eliminatórias, Copa América, amistosos… não dá para contar. Eu tô em fase de ‘desmame’ da seleção brasileira. Eu queria ver (a seleção) de outro jeito.”, disse no podcast “Fala, Galvão”.
A Copa do Mundo começa hoje para o Brasil!! Mas estou me sentindo um pouco estranho por ter virado telespectador!! Então, boa sorte à seleção, ao Diniz e ao meu amigo Luis Roberto!! pic.twitter.com/Hn4gcCmQKL
— Galvão Bueno (@galvaobueno) September 9, 2023
Recebendo Marcelo Adnet no programa, Galvão Bueno concordou com a opinião do humorista. Isso porque apontou-se uma “enxurrada” de portugueses no futebol brasileiro, algo avaliado como um exagerado por parte dos clubes. Diante disso, o narrador mencionou que apenas três profissionais, Jorge Jesus, Abel Ferreira e Luis Castro, tiveram sucesso no país.
“É uma chuva de técnico português para todo lado.”, afirmou Adnet.
“Talvez seja um certo exagero. Três foram fantásticos: Jorge Jesus, Abel Ferreira e o Luis Castro, com esse trabalho no Botafogo.”, completou Galvão.

