As próximas eleições do Palmeiras estão marcadas somente para o ano que vem. No entanto, a política do clube não para de se agitar nos bastidores em virtude da colisão entre a atual presidente, Leila Pereira, e opositores. Nas últimas semanas, a empresária foi alvo de protestos e teve unidades da empresa pichadas por vândalos.
O capítulo mais recente da queda de braço é o fato da atual mandatária ter determinado a retirada de ingressos para conselheiros que criticaram, recentemente, a gestão da empresária. A informação é do site UOL.
No domingo (15), o apresentador Neto informou que o ex-presidente do clube Paulo Nobre poderia surgir como possível candidato de oposição e, assim, evitar a reeleição de Leila Pereira. Mas quais são as possibilidades reais?
Segundo o repórter Jorge Nicola, nenhuma. Pelo menos do ponto de vista legal. Isso porque Paulo Nobre renunciou ao cargo de conselheiro.
“Na época, ele estava muito chateado com uma investigação que foi aberta contra ele com direito até a punição”, iniciou Nicola.
“Tudo porque o Paulo Nobre apresentou uma empresa chamada Blackstar ao Genaro Marino, que era um dos caras que concorria à presidência”, acrescentou.
“O Genaro apresentou ao mercado e ao público a Blackstar como uma empresa interessada em patrocinar o Palmeiras pagando R$ 1 bilhão. Depois constatou-se que essa empresa tinha capital social de R$ 5 mil. Era uma grande farsa”, concluiu.
Para alguém ser candidato à presidência do Palmeiras, é necessário que o interessado seja, inicialmente, conselheiro. Condição esta que, atualmente, não se encaixa a Paulo Nobre.
Outro detalhe que impede o ex-mandatário enfrentar Leila Pereira é que as eleições para a formação dos novos conselheiros vão ocorrer depois da escolha do novo presidente.

