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Vivendo um “jejum” desde que Kaká ganhou a eleição, o Brasil não teve representantes no top-3 da Bola de Ouro. Reagindo ao prêmio vencido por Messi, Lula apontou que os atletas do país precisam de dedicação para levantar o troféu individual mais cobiçado entre os jogadores profissionais.
Neste cenário, Lula acredita que o feito de Messi, que desbancou os concorrentes aos 36 anos, deve servir de exemplo para os jovens. Isso porque o mundo do futebol costuma mexer com a cabeça dos atletas mais novos, algo que resulta na falta de foco em campo.
“Isso é para mexer com a cabeça do nosso jovem. Quem quiser ganhar a Bola de Ouro tem que se profissional, tem que ser dedicar. Não combina com farra, com noitada. Ser profissional significa se dedicar, ser ídolo, ser exemplo. Se você não é exemplo, não serve para muita coisa“, disse Lula, na live “Conversa com o Presidente“.
Na sequência, Lula apontou a ausência de um “ídolo de verdade” no futebol brasileiro. Ainda que Neymar possa ser encaixado no posto, o presidente destacou que os garotos formados nas divisões de base pouco conseguem atuar no país, já que são vendidos de forma muito rápida.
“Um cara com 36 anos de idade, campeão do mundo, ganhou a Bola de Ouro esse ano jogando nos Estados Unidos. O Messi devia ser inspiração para essa molecada que aparece na televisão, que a gente acha que vai ser craque e daqui a pouco desaparece. Talvez a vaidade, talvez não tenha estrutura psicológica para crescer. Aparece a meninada pintada de ouro, daqui a pouco desaparece. Aparece um menino de 17 anos, daqui a pouco está vendido. A gente não consegue mais criar. Há quantos anos o Brasil não tem um ídolo de verdade?“, questionou.

