Reprodução
Processado por Jorge Sampaoli, Neto sofreu uma dura derrota na Justiça. Acusando o ex-treinador do Flamengo de racismo contra o preparador de goleiros Arzul, o ex-jogador não provou sua alegação, algo que motivou a vitória do treinador. Através de decisão do juiz Cassio Pereira Brisola, da 1ª Vara Cívil de Pinheiros, a exigência de R$ 500 mil reais de indenização foi atendida.
Neste contexto, mesmo sem citar o nome de Sampaoli, Neto reprovou parte do comportamento visto em solo brasileiro. Isso porque o apresentador mencionou a impunidade de pessoas que possuem comportamento preconceituoso, como racismo, mas não são devidamente penalizadas. Recebendo apoio da Band no processo, ele ainda destacou o prazer em trabalhar na emissora.
“Esse país aqui não tem memória e não reverencia quem deveria ser reverenciado. Esse país é o país da mentira. É o país em que as pessoas fazem as coisas ruins para quem é trabalhador, defende racistas, preconceituosos, homofóbicos… mas eu não tenho medo de nada disso e vamos tocando nossa bola.”, disse Neto, na Rádio Bandeirantes.
“É um orgulho trabalhar aqui em um grupo tão importante como a Bandeirantes.”, completou.
Mesmo com a alegação de racismo velado, a defesa de Neto não conseguiu neutralizar o argumento de Sampaoli. Apesar disso, o caso será discutido em uma nova ação, tendo em vista que os advogados do ídolo do Corinthians devem recorrer da sentença.
“Revela-se que o primeiro requerido (Neto) não praticou o bom jornalismo deixando de confirmar a veracidade do fato que lhe foi repassado por uma fonte. Desta feita, o primeiro requerido deixou de bem informar os telespectadores do seu programa ao disseminar a indesejada ‘fake news’, em prejuízo à reputação da parte.”, destacou parte da decisão.

