Imagem de Cleber Machado
Reconduzido à presidência da CBF, Ednaldo Rodrigues parece ter pressa para definir um novo técnico para a seleção brasileira. Com a renovação de Carlo Ancelotti, no Real Madrid, o dirigente planeja apresentar uma proposta a Dorival Júnior, atualmente no São Paulo. Há algumas semanas, Cleber Machado gravou uma entrevista com Walter Casagrande, no YouTube, e que foi ao ar na última quinta-feira (4), onde falou abertamente sobre o tema.
Na ocasião, o narrador do SBT declarava sua preferência por Ancelotti e entendia que ele poderia oferecer uma competitividade que a seleção não apresenta. Consultado por Casão, que é favorável a escolha de Abel Ferreira, o locutor deu razão como “plano B”.
“Acho que o Ancelotti, talvez, daria ao Brasil nada de futebol brilhante. O Ancelotti é um cara legal para usar o que ele tem. Se ele vai para o Milan, ele tem aqueles caras lá ele joga de acordo com aqueles jogadores. No Real Madrid, ele sabe que tem duas flechas no ataque, então recua um pouco o time, mete na frente com Rodrygo e Vinícius Júnior e o Benzema metia gol”, inicia.
“Agora, nunca trabalhou em seleção. Nunca convocou uma seleção. Não sabemos o gosto que ele tem, mas acho que ele daria esta competitividade que eu não sei explicar direito. Ele tem competência. O Abel Ferreira também, já conhece todo o contexto do futebol brasileiro. Não acho problema nenhum você ter técnico estrangeiro”, completou Cleber Machado.
Elogiado por Cleber Machado, Ancelotti explica ‘não’ para a seleção brasileira
Depois de sacramentar seu novo contrato com o Real Madrid, Carlo Ancelotti se manifestou a respeito da decisão na última terça-feira e disse que “as coisas aconteceram como eu queria”. O técnico italiano também agradeceu o contato feito por Ednaldo Rodrigues, na ocasião afastado da CBF, para assumir o comando da seleção brasileira.
“Todo mundo sabe, é a realidade, o Real Madrid também sabe que eu tive contato com o presidente da CBF, que era o Ednaldo Rodrigues. Quero agradecê-lo pelo carinho e interesse que demonstrou para que eu treinasse a seleção brasileira. Me senti muito honrado e orgulhoso, mas dependia da minha situação no Real Madrid. Isso estava claro para todos”, disse Ancelotti.

