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CBF pede ‘reforço’ após clubes questionarem gramado sintético

Entidade quer consultoria internacional para estudo; veto no futuro pode acontecer

Márcio Padula
Márcio Padula é um jornalista que atua há dois anos na cobertura da Sociedade Esportiva Palmeiras e em seu início de carreira escreveu para o jornal Diário de São Paulo sobre os quatro grandes clubes do Estado. Graduado pela FIAM – Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1997, já passou por assessorias de comunicação, revistas e jornais. Atualmente no Torcedores.com.
CBF pede ‘reforço’ após clubes questionarem gramado sintético

Gramado sintético do Allianz Parque - Getty Images

Uma reunião virtual da CBF com os clubes da Série A do Brasileirão, nesta terça-feira (5), teve como debate os gramados sintéticos, que hoje estão nos estádios de Athletico-PR, Botafogo e Palmeiras.

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Assim, o restante dos clubes da Série A aumentaram o tom e pedem o veto no futuro deste tipo de campo.

Evidentemente, nos próximos anos não existe a possibilidade de proibição no curto prazo, porém a CBF convocou a Comissão de Médicos para tentar entender melhor sobre o tema com a Comissão Nacional de Clubes.

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A tal comissão foi eleita na mesma reunião, e conta com Atlético-GO, Fluminense, Fortaleza, Internacional e São Paulo. A comissão também deve contratar uma consultoria internacional para um estudo mais profundo do caso.

Tema polêmico, que já foi levantado primeiro pela Fenapaf, entidade que representa os atletas, que era contra o aumento de estrangeiros e também dos gramados sintéticos.

Da mesma maneira, Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, acompanhou o discurso da entidade, e outros clubes também contrários ao campo artificial.

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Do outro lado, a presidente do Palmeiras contestou os clubes que defenderam o fim da grama sintética. O Botafogo também se manifestou a favor dos campos artificiais.

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O lado pró-sintético lembrou que no campo sintético os resultados do Palmeiras, por exemplo, contra Flamengo, Fluminense e São Paulo, três críticos do gramado, são piores do que eram antes na grama natural.

Estudos sobre os gramados sintéticos ainda não são conclusivos  

Assim, a Comissão de Médicos da CBF já estuda o assunto e apresentou os últimos trabalhos apresentados sobre o tema. Não considera que são conclusivos.

Um exemplo é na Arábia Saudita, onde se constatou mais lesões em gramados naturais. Outro estudo, da Finlândia, com dados pelo mundo, não indicava alterações importantes, com até menos em campos sintéticos.

Ainda, um outro relatório tratava de mais lesões no tornozelo e no pé, mas no restante dos casos números bem semelhantes.

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Por fim, a CBF quer chegar à sua própria conclusão, com base nas avaliações da consultoria internacional e também da Comissão de Médicos. 

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