Wallim Vasconcellos, dirigente ex-Flamengo (Alexandre Vidal / Flamengo)
Em texto publicado na coluna de Mauro Cezar Pereira no UOL Esporte, o dirigente Wallim Vasconcellos, ex-vice-presidente de finanças do Flamengo, detonou os clubes brasileiros por conta das reuniões sobre a liga.
Wallim deixou claro que ter uma liga unida no futebol brasileiro é muito mais importante do que apenas negociar direitos de transmissão, como tem sido feito.
O dirigente revelou conversa com um presidente de um clube da elite do futebol brasileiro e apontou a dificuldade nas negociações.
“Na última semana, conversando com um presidente de um clube da série A, perguntei como estavam as negociações sobre os direitos de transmissão e ele me confirmou que estavam muito longe de um acordo. Os benefícios da criação da Liga são óbvios e esta propiciará um aumento relevante no fluxo de recursos para os clubes”, escreveu o dirigente, atualmente diretor da Paramis Capital, empresa do mercado financeiro.
Na coluna do UOL, Wallim listou os ganhos que os clubes poderiam ter com uma liga unida. Veja:
- Organização e governança da Liga, com a gestão entregue a profissionais de reconhecida competência e reputação;
- Definição sobre mecanismos de Fair-Play financeiro;
- Definição sobre padrões de segurança e conforto nos estádios;
- Definição sobre condições do gramado;
- Profissionalização da arbitragem;
- Definição sobre estrutura de órgão para assuntos disciplinares;
- Definição sobre calendário, dentre outros.
Dirigente entende que clubes poderiam capitalizar ainda mais se houvesse união
Ainda na publicação, Wallim elogiou o futebol brasileiro e como ele pode render caso haja união entre os clubes para a formação de uma liga.
“O futebol brasileiro, mesmo nas condições atuais, tem um valor e uma atratividade enormes; um campeonato bem organizado aumenta a qualidade dos jogos, atrai mais público, patrocinadores, propiciando investir em melhores atletas e reter jogadores por mais tempo, valorizando mais o produto. É o chamado círculo virtuoso”, disse o dirigente ex-Flamengo, que seguiu:
Por isso, uma eventual venda de parte do capital da Liga só deveria acontecer depois desta estar consolidada, gerando maior valor aos clubes.”

