Fluminense campeão da Copa Libertadores em 2023 - (Ricardo Moreira/Getty Images)
É inegável que os clubes brasileiros são novamente os favoritos para conquistarem a Libertadores. Além disso, soma-se ao fato que o gigante Boca Juniors não disputará a competição deste ano, e o River Plate, outra equipe que também é tradicionalíssima, mas que não impõe mais tanto medo como antes. Por outro lado, há aqueles que são temidos pelos rivais do continente. Walter Casagrande menciona dois times do Brasil.
Em seu texto no UOL, o comentarista inclui Palmeiras e Flamengo nesta prateleira especial e justifica pela questão técnica, financeira e organizacional dos clubes em comparação aos demais.
“O poder aquisitivo dos nossos clubes é superior ao de todos os da América do Sul. A chave do Flamengo é a mais fácil? Pode até ser, mas todos os outros times do continente temem e respeitam o poder da equipe do Flamengo”, inicia Casão, que não cita o Fluminense, campeão em 2023.
“A chave do Palmeiras é a mais difícil? Não acho que seja a mais difícil, mas aquela que exigirá um pouco mais do Palmeiras, que também é muito temido pela sua organização, pelo comprometimento e alto nível de competitividade dos jogadores de Abel Ferreira”, completa Casagrande.
O sorteio da Libertadores 2024 colocou o Flamengo num grupo que contam com dois adversários que jogam na altitude: Bolívar, da Bolívia, e Millonarios, da Colômbia. Além do Palestino, do Chile.
O Palmeiras, por sua vez, terá como primeiros concorrentes o Independiente Del Valle, do Equador, San Lorenzo, da Argentina, e Liverpool, do Uruguai. A estreia do Verdão será contra o San Lorenzo, na Argentina, em confronto válido pelo Grupo F. A data ainda será definida pela Conmebol.
Casagrande aposta em final brasileira na Libertadores 2024
O cenário atual do futebol sul-americano evidencia a cada ano a supremacia dos clubes brasileiros. Diferentemente de outras épocas, os ditos grandes rivais não incomodam mais tecnicamente como antes. Na edição passada, Fluminense e Palmeiras tinham tudo para ser os finalistas, mas o Verdão se complicou perante o Boca Juniors mais pelo peso da camisa dos argentinos.
“Os nossos adversários mais difíceis já há um bom tempo só dificultam pelo peso da camisa e pelo tamanho da história, porque na bola mesmo não conseguem nada. Temos sete clubes brasileiros na competição por isso acho muito improvável que a final não seja toda brasileira”, prevê Casagrande.

