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Adriano Imperador faz revelação sobre gol histórico pela seleção brasileira

Ex-jogador marcou gol que salvou seleção brasileira em Copa América e levou a equipe ao título contra a Argentina

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.
Adriano Imperador faz revelação sobre gol histórico pela seleção brasileira

Adriano Imperador em ação pela seleção brasileira (Divulgação / CBF)

Adriano Imperador tem uma série de gols marcantes na carreira, mas o da final da Copa América de 2004 na final contra a Argentina, nos acréscimos, levando a partida para os pênaltis, talvez seja o maior deles.

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Em entrevista ao Ge, Adriano abriu o jogo sobre o gol histórico 20 anos depois e dias antes da estreia do Brasil na Copa América de 2024. Segundo o ex-atacante, sua ideia era dar uma cotovelada em um jogador argentino no mesmo lance, e não dominar para marcar o gol do empate.

“Quando eu vi (Tévez fazendo graça), eu falei: “Pô, não tinha necessidade”. Luis Fabiano, então, ficou louco e já saiu correndo atrás (risos). Eu falei para não fazer isso, para ter calma, porque era isso que eles queriam. Calma que se sobrar uma bola, a gente vai fazer”, lembrou Adriano Imperador na entrevista. Ele seguiu:

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“Graças a Deus, o Diego conseguiu cruzar aquela bola e eu também, né?! Já estava nervoso. Na verdade, eu fui dar uma cotovelada no zagueiro, acabei girando para o gol e a bola sobrou ali para mim. Virei e consegui bater no canto. (…) Fui com a intenção. Eles estavam brincando. A gente acaba perdendo a cabeça. Isso não é certo, óbvio. Não estou dizendo que foi o certo, mas na hora da cabeça quente, eles estavam sacaneando, a gente perde a cabeça”, revelou o ex-jogador de Flamengo, São Paulo e Corinthians, aos risos, sobre a jogada histórica.

Adriano explicou jogada do gol contra a Argentina

Fato é que Adriano não acertou a cotovelada e a bola caiu em seu pé esquerdo, de onde saiu uma bomba no canto esquerdo para levar o duelo para os pênaltis.

“A bola bateu e sobrou para mim. Eu já tinha botado o braço para trás, já estava meio que virando. Então, deu para puxar a bola mais para frente e chutar no canto. Eu tinha noção de onde o gol fica, o atacante tem a direção do gol. Não escolhi canto”, relembrou o ex-centroavante.

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“Queria chutar, porque sabia que se eu chutasse forte era quase impossível o goleiro pegar.”

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