Alexsander atuando pelo Al Ahli. (Foto: Yasser Bakhsh/Getty Images)
O Atlético-MG está próximo de fechar a contratação do volante Alexsander, de 21 anos, ex-Fluminense e atualmente no Al Ahli, da Arábia Saudita. A negociação, conduzida pelo executivo de futebol Paulo Bracks, é por um contrato definitivo e está em fase final de acerto.
Galo fecha com Alexsander, mas torcida protesta por dívidas
Mesmo com a possível chegada do jovem volante, revelado nas categorias de base do clube carioca, a diretoria mineira ainda avalia outros nomes para reforçar o setor. O meio-campo é visto como prioridade no elenco comandado por Cuca para a sequência da temporada. Segundo informações publicadas pelo ge, Alexsander deve assinar em definitivo com o Galo, que negocia de forma direta com os sauditas.
O Al Ahli detém 85% dos direitos econômicos do atleta, adquiridos em agosto do ano passado por cerca de 9 milhões de euros (aproximadamente R$ 54 milhões à época). Na temporada 2023/24 da Saudi Pro League, o brasileiro disputou 17 partidas e deu uma assistência, sendo utilizado de forma intermitente pela equipe árabe.
Reação da torcida nas redes sociais não é 100% positiva
Apesar de ser um atleta com potencial, a possível contratação não caiu bem entre parte da torcida atleticana. Alguns torcedores foram às redes sociais criticar o clube, que ainda tem pendências financeiras com atletas do atual elenco. A cobrança por responsabilidade financeira e transparência esteve presente nos comentários.
“Os caras devendo jogadores e contratando”, escreveu o usuário @lucasg085 no X (antigo Twitter), em resposta à notícia publicada por @DiarioGols. O sentimento é compartilhado por outros perfis, que pedem mais cautela nas contratações enquanto as dívidas com o elenco não forem quitadas.
O Atlético-MG vive momento delicado fora de campo, com questões financeiras sendo debatidas dentro e fora do clube. O Galo já prometeu pagar parcelas pendentes aos jogadores e também começou a quitar esses compromissos. A possível chegada de Alexsander promete reforçar o time, mas também aumenta a pressão sobre a diretoria que agora precisa conciliar reforços com responsabilidade orçamentária.
