Home Futebol Bruno Muzzi explica o que o Atlético-MG ainda deve aos jogadores: “Luvas e agentes são o mais difícil”

Bruno Muzzi explica o que o Atlético-MG ainda deve aos jogadores: “Luvas e agentes são o mais difícil”

CEO da SAF explica que pagamentos a jogadores estão em dia, mas luvas, agentes e débitos com clubes seguem pendentes. Mudança na cláusula antidiluição será votada em agosto

Jamis Gomes Jr.
Repórter no Torcedores.com. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior, Techpost, Esportelândia, Surto Olímpico, entre outros. Coberturas esportivas no Rio Open, Superliga, NBB, WSL e mais. Escrevo crônicas com alma — onde o esporte encontra a poesia e a verdade.
Bruno Muzzi explica o que o Atlético-MG ainda deve aos jogadores: “Luvas e agentes são o mais difícil”

Bruno Muzzi em coletiva pelo Atlético-MG. (Foto: Reprodução/X)

CEO da SAF do Atlético-MG, Bruno Muzzi detalhou, em entrevista à Rádio Itatiaia, os principais pontos da proposta que será apresentada ao Conselho Deliberativo no próximo dia 4 de agosto. O objetivo é alterar a cláusula antidiluição que protege a participação da associação na Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube.

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As explicações de Bruno Muzzi sobre as dívidas do Atlético-MG e as estratégias para atrair investidores geraram bastante discussão entre os torcedores e analistas econômicos do esporte. Para aqueles que querem acompanhar mais de perto a evolução financeira e esportiva do clube, o Betano App oferece uma plataforma eficaz para apostas, permitindo que você preveja resultados de jogos e desfrute de promoções enquanto assiste o desenvolvimento do time fora do campo também.

Bruno Muzzi explica pendências do Atlético-MG e aponta entrave para novo investidor na SAF

Atualmente, a estrutura societária do Galo é composta pela Galo Holding, que detém 75% das ações, e pela associação, dona dos 25% restantes. A cláusula vigente impede que a participação da associação seja reduzida em eventuais novos aportes, o que, segundo Muzzi, dificulta a captação de investidores externos, prioridade no momento.

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“A cláusula que mantém o percentual fixo da associação trava uma eventual entrada de novos investidores. A proposta é que, se houver aporte, todos sejam diluídos proporcionalmente, inclusive os atuais sócios”, explicou.

O dirigente reforçou que a alteração não diminui os poderes da associação, mesmo que o percentual caia para 15%, 12% ou 10%. Ele também esclareceu que a legislação da SAF não exige que a associação mantenha um mínimo de 10% de participação, como alguns interpretam.

SAF do Atlético-MG ainda sem novo investidor

Além da situação envolvendo Dudu, o Galo se preocupa com a SAF. Apesar da movimentação para aprovar a mudança no modelo societário, Muzzi afirmou que ainda não há nenhuma negociação em andamento com investidores externos. “Hoje não existe nenhum investidor. Estamos apenas preparando o terreno para que, quando houver um interessado, não exista barreira jurídica.”

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Caso um novo parceiro não seja viabilizado, o clube poderá recorrer aos atuais sócios da SAF. O CEO, porém, destacou que o foco principal segue sendo a busca por capital externo. Questionado sobre a possibilidade de a família Menin voltar a investir, ele respondeu que não há confirmação nesse sentido, mas reconheceu a urgência da situação financeira.

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Pendências com atletas ainda preocupam

Além da reestruturação societária, Muzzi comentou a situação financeira do elenco profissional. Segundo ele, a SAF já quitou parte dos salários e direitos de imagem atrasados, mas ainda há valores pendentes, principalmente em relação a luvas, pagamentos a agentes e dívidas com outros clubes.

“Pagamos os salários que venciam em 5 de julho e o direito de imagem de 20 de junho. Ainda temos um direito de imagem vencendo agora, dia 20 de julho. Precisamos pagar até o fim do mês um terço de férias. Mas o maior desafio são as luvas, comissões e acertos com clubes”, afirmou.

O dirigente reforçou que o cumprimento dessas obrigações depende de forma direta de novos aportes financeiros. Enquanto isso, o clube tenta se reorganizar internamente para equilibrar as contas, manter o futebol competitivo e evitar dívidas com outros clubes.

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