Maycon, jogador do Corinthians (foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)
O Corinthians vê o planejamento para a próxima temporada parado em função da crise financeira e do transfer ban que sofreu. A diretoria tem como prioridade quitar a dívida com o Santos Laguna para poder voltar a registrar jogadores e, enquanto isso, não define a situação de alguns nomes do elenco, como Maycon.
Emprestado pelo Shakhtar Donetsk, o jogador já demonstrou o desejo de permanecer, mas não consegue uma resposta do Timão sobre seu futuro. Sem saber se o clube tentará sua permanência, ele mostra incômodo com a situação, segundo a ESPN.
Corinthians não consegue novo empréstimo
O problema é que os ucranianos já avisaram que não querem mais emprestar Maycon, o que fez nas últimas quatro vezes. Ou seja, o Timão teria que comprá-lo, o que no momento não é considerado uma possibilidade diante dos problemas financeiros. A pedida para vender o volante é de 2 milhões de euros (cerca de R$ 12,5 milhões),
A diretoria, entretanto, avalia a possibilidade de negociar para tentar um novo empréstimo. Só que ainda não houve procura formal. O problema é que o Shakhtar está irritado por ainda ter valores a receber. Isso porque o Corinthians ainda deve cerca de R$ 6,76 milhões das últimas negociações.
“A situação não é tão simples, não depende só do Maycon nem só do Corinthians. Existem várias partes que precisam chegar a um acordo. Vamos ter tranquilidade e buscar o momento ideal para termos uma definição a respeito disso”, afirmou Fabinho em entrevista coletiva em outubro.
A ideia inicial dos ucranianos é tentar negociar Maycon em definitivo. Caso não consigam, preferem integrá-lo ao elenco atual do que emprestá-lo novamente.
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Ações na Fifa e no CAS atrapalham planos
Um dos motivos que fazem o Corinthians não se mexer muito é a questão financeira. Afinal, o clube planeja pagar em dezembro a dívida de cerca de R$ 40 milhões que o fez sofrer o transfer ban. Só quando quitar esse valor aos Santos Laguna pela contratação do zagueiro Félix Torres é que o clube estará liberado para voltar a inscrever jogadores.
O problema é que há o risco de novos banimentos de registros a curto prazo. Afinal, o Timão tem outras dívidas com clubes e jogadores em processo de cobrança na Fifa e na Corte Arbitral do Esporte (CAS). Uma delas são cerca de R$ 45 milhões que precisa pagar pela rescisão de Matías Rojas.

