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Casagrande descarta nó tático de Filipe Luís em Abel Ferreira na Libertadores

Ex-jogador não viu uma vitória fácil do Flamengo

Douglas Nunes
Formado em Jornalismo e com especialização em jornalismo esportivo, Douglas é jornalista há mais de 10 anos. Trabalhou com assessoria na Escola Zico e no Audax-RJ, além de ter sido repórter do Grupo O Dia. Está no mercado de iGaming desde 2016.
Casagrande descarta nó tático de Filipe Luís em Abel Ferreira na Libertadores

Casagrande durante debate no UOL Esporte - Reprodução/YouTube

Casagrande comentou a final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras. O ex-atacante afirmou que não viu um nó tático de Filipe Luís na decisão. Ele também disse que a partida foi fraca e com poucos momentos de controle real de qualquer lado.

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Durante participação no UOL, Casagrande explicou que a estratégia de Abel Ferreira funcionava até o gol do Flamengo. Danilo marcou de cabeça após cobrança de escanteio e decidiu o jogo. Esse lance mudou tudo. A jogada quebrou o plano palmeirense e alterou o ritmo da decisão.

Mesmo assim, Casagrande reforçou que não houve domínio completo. O Flamengo teve mais posse de bola. Porém, na visão do ex-jogador, isso não refletiu superioridade clara. Ele destacou que posse isolada não significa controle do jogo.

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Críticas ao nível da partida

Casagrande também comentou o nível técnico da final. Ele avaliou que o confronto foi travado e com pouca criatividade. Por isso, não viu espaço para falar em nó tático. Na opinião dele, esse termo só se aplica quando uma equipe controla todas as ações e vence com facilidade. Esse cenário não aconteceu no Maracanã.

A vitória garantiu o tetracampeonato da Libertadores ao Flamengo. Mesmo assim, o desempenho segue em debate. Casagrande destacou que, apesar do título, o jogo não agradou. “O Abel não tomou nó tático. O jogo foi ruim. Ninguém dominou totalmente o jogo. [A estratégia] estava funcionando, só tomou o gol de escanteio com a cabeçada do Danilo”, comentou.

Neto fez duras críticas ao técnico Abel Ferreira. O ex-jogador culpou o treinador pela derrota do Palmeiras.

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Estatísticas reforçam a visão de Casagrande

As estatísticas ajudam a entender por que Casagrande não enxergou um domínio claro. O Flamengo teve mais posse nos dois tempos. Porém, criou pouco para transformar esse volume em superioridade.

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No primeiro tempo, o time carioca ficou com 67 por cento da bola. Mesmo assim, finalizou apenas três vezes. O Palmeiras chutou duas. Nenhuma das equipes acertou o gol. O ritmo seguiu lento e com poucas chances claras.

O cenário mudou pouco no segundo tempo. O Flamengo manteve mais posse, com 62 por cento. Porém, o Palmeiras respondeu com nove finalizações. O Flamengo tentou dez. O equilíbrio apareceu também nos cartões e nas faltas. O jogo ganhou força física e pouca inspiração ofensiva.

As finalizações certas confirmam a análise. O Palmeiras não acertou o alvo. O Flamengo finalizou no gol apenas duas vezes em toda a partida. Os números reforçam o discurso de Casagrande. A partida foi truncada e com poucas oportunidades reais.

O gol saiu em um escanteio. A jogada decidiu tudo. O confronto seguiu equilibrado e sem sinais de um domínio absoluto. Por isso, Casagrande não viu espaço para falar em nó tático.

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