Home Futebol Corinthians 106 anos: 4/7/2012 – O dia em que todos os corintianos se libertaram

Corinthians 106 anos: 4/7/2012 – O dia em que todos os corintianos se libertaram

Data: 4/7/2012. Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Corinthians 2 x 0 Boca Juniors. Foi neste dia, local e com este placar que os milhões de torcedores do Corinthians puderam libertar o grito de “é campeão”. Chegava ao fim uma das maiores “zicas” das história do futebol brasileiro. O Timão enfim conquistava a sua primeira Libertadores da América.

Lucas Tieppo
Editor senior do Torcedores.com, o jornalista formou-se na Universidade Metodista em 2009 e passou pelas redações do Diário do Grande ABC, Agora SP, UOL e Fox Sports, onde fez a cobertura da Copa do Mundo de 2014. Está no Torcedores desde outubro de 2014.

Os heróis são vários: Cássio e sua defesa impressionante contra Diego Souza. Paulinho e seu gol salvador contra o Vasco. Romarinho e a sua frieza extrema no jogo de ida contra o Boca. Emerson Sheik e seus gols – e provocações e mordidas – no jogo decisivo. Tite e sua torcida nas arquibancadas contra o Vasco.

Talvez estes sejam os principais nomes da conquista, mas Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Alex, Danilo e Jorge Henrique também têm seus nomes cravados na história alvinegra.

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A campanha foi histórica e invicta. Foram oito vitórias e seis empates em 14 partidas. Caminhada que começou com a o empate sofrido sobre o Deportivo Táchira na Venezuela. Depois vieram Nacional, do Paraguai, e Cruz Azul, do México.

Foram seis jogos, quatro vitórias e dois empates na fase de grupos.

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No mata-mata, o Corinthians passou pelo Emelec, eliminou de forma épica o Vasco, aos 42 minutos do segundo tempo, ganhou do Santos, então atual campeão da Libertadores, até chegar o duelo esperado com o Boca.

No jogo de ida, Romarinho apareceu para o mundo com o golaço aos 39 minutos da etapa final com a cavadinha sobre Orión. Na volta, foi a vez de Sheik brilhar. Dois gols, mordida em Caruzzo e provocações.

O Pacaembu explodiu assim que o colombiano Wilmar Roldán apitou o fim do jogo e o corintiano finalmente soltou o grito de “é campeão”.