Home Outros Esportes Análise: New Orleans Saints luta para superar adversidades e sair do “quase”

Análise: New Orleans Saints luta para superar adversidades e sair do “quase”

Saints de Drew Brees conquistaram o seed 3 da NFC com uma campanha de 13 vitórias e três derrotas

Paulo Foles
Jornalista, amante da escrita e apaixonado por esportes. Falo sobre futebol internacional, nacional e esportes americanos, principalmente NFL e NBA. Santista e apreciador do bom futebol. Twitter: @PaulFoles

Drew Brees está com 40 anos, e apesar de ainda estar atuando em alto nível, o histórico camisa 9 não será eterno. Ou seja, a janela do New Orleans Saints está ficando curta. Quando ele se aposentar, a franquia estará caminhando no escuro até achar um franchise quarterback.

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O título do Super Bowl da franquia foi no ano de 2010, contra o Indianapolis Colts de Peyton Manning. Desde então, a equipe comandada por Sean Payton bateu na trave diversas vezes, especialmente nos dois últimos anos.

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Chegou a hora de vencer!

Drew Brees segue colecionando números estratosféricos e quebrando recordes. O último aconteceu em 16 de dezembro: ele lançou para quatro touchdowns contra os Colts e se tornou o quarterback com mais passes para TDs na história da NFL, superando Peyton Manning.

Derrotas dolorosas

Nos playoffs da temporada 2017/18, o New Orleans Saints tinha tudo para caminhar até o Super Bowl e era um dos grandes favoritos. No Wild Card, derrubou o rival de divisão Carolina Panthers. Em seguida, o adversário foi o Minnesota Vikings, jogo em que o time de Drew Brees estava vencendo até os minutos finais.

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No entanto, o milagre aconteceu para os Vikings; relembre a histórica partida:

Caso vencesse, o adversário na final de Conferência seria o desfalcado Philadelphia Eagles, que veio a ser campeão, mas estava sem Carson Wentz, Jason Peters e mais outros atletas.

Em 2018/19, um novo desastre no caminho dos Saints. Seed 1, New Orleans eliminou os Eagles na semifinal de Conferência, e em seguida enfrentou o Los Angeles Rams na final da NFC. Até hoje o jogo é lembrado por um erro bizarro da arbitragem, em lance que daria a vitória para a equipe de Sean Payton; relembre:

Agora vai?

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Os Saints são seed 3, abaixo do primeiro lugar da temporada passada. Entretanto, o nível não caiu, pois mesmo sem Drew Brees, machucado por algumas semanas, o time se manteve no topo. Brigando contra gigantes, New Orleans teve um recorde de 13-3.

A defesa segue atuando em alto nível, com uma secundária agressiva e uma linha defensiva que pressiona o quarterback adversário, com destaque para Cameron Jordan. Foram 51 sacks durante a temporada regular (terceira melhor marca) e 13 interceptações.

Falar do ataque comandado por Drew Brees é chover no molhado. Mesmo aos 40 anos, ele foi eficiente ao conduzir um sistema avassalador em muitos jogos. Saindo do óbvio, Michael Thomas deve ser destacado: ele quebrou o recorde de mais recepções de um wide receiver em uma temporada e foi indiscutivelmente um dos cincos melhores jogadores da temporada.

Portanto, os Saints têm armas para bater de frente contra qualquer time da NFL. A expectativa é que a franquia, finalmente, saia do “quase” e volte ao topo do futebol americano. O elenco é equilibrado, o treinador é de elite e o quarterback é um dos maiores da história.

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