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O diretor de esportes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) enxerga a possibilidade de classificar 300 atletas para os Jogos Olímpicos deste ano. Caso isso ocorra, será a maior delegação brasileira da história a disputar um evento fora do Brasil. Sendo assim, se a hipótese se tornar realidade, ultrapassará os 277 atletas que foram para Pequim em 2008. Ao passo que a maior delegação brasileira foi formada por 465 competidores que disputaram a Olimpíada do Rio em 2016.
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Jorge Bichara falou a respeito da importância da conquista das vagas no futebol e no basquete para essa marca histórica. “Nós temos potencial para superar a marca de 300 atletas. O que vai balizar muito isso é o futebol masculino, que vai buscar sua classificação agora, e as disputas do Pré-Olímpico de basquete, no masculino e no feminino” disse o diretor de Esportes do COB, em entrevista ao Estadão. O Brasil disputará 18 vagas no futebol, e brigará por 12 vagas no basquete masculino e feminino.
Caminhos para conquistar as vagas fundamentais
O Brasil encerrou 2019 com 152 vagas para os Jogos Olímpicos. Estados Unidos, Austrália, Grã-Bretanha ,China e o país sede, Japão são as delegações com mais vagas até o momento. Todavia, a equipe masculina de futebol brasileiro disputará uma das duas vagas disponíveis na América do Sul a partir de 18 de janeiro. A seletiva acontecerá na Colômbia e contará com todas as equipes filiadas a CONMEBOL.
Posteriormente, entre 6 e 9 de fevereiro, o basquete feminino brasileiro disputará o quadrangular que dá três vagas nas Olimpíadas. A seletiva ocorrerá em Bourges, na França, e além das brasileiras e as anfitriãs, estarão na disputa as seleções da Austrália e de Porto Rico. Entretanto, o basquete masculino enfrentará mais dificuldades na disputa em Split, na Croácia. A competição que vai de 23 a 28 de junho conta com grades potências, como Croácia, Alemanha e Rússia, entre outros, que disputarão apenas uma vaga.
Preparação de quem já conquistou a vaga
Uma das promessas de medalha para o Brasil, o mesa-tenista, Hugo Calderano, já carimbou sua vaga para Tóquio 2020. “Minha preparação continua a mesma. O foco principal é continuar evoluindo para chegar em Tóquio no nível mais alto possível” afirmou o atleta. “O objetivo nos Jogos é brigar por uma medalha. O nível do tênis de mesa mundial está muito equilibrado e muitos atletas também têm essa meta, mas o principal é me preparar da melhor forma possível e aproveitar as oportunidades que vierem” diz o sétimo colocado no ranking mundial.
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