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O Goiás oficializou a venda de Michael para o Flamengo na última sexta-feira (10) em uma negociação de 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 34 milhões) por 80% dos direitos econômicos do atleta de 23 anos. O alto valor investido pelo time rubro-negro causou debates entre torcedores nas redes sociais e parte da imprensa, mas para o jornalista Pedro Ivo, da ESPN, isso soa mais como preconceito pelo fato do atacante ter saído de um time que não está em nenhum dos grandes centros do futebol no país.
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“O Flamengo está pagando R$ 30 milhões na grande revelação do campeonato nacional, então o valor de mercado pra ele, pra quem quiser, o momento de mercado sinalizou isso. Era um clube com seu principal jogador querendo fazer dinheiro, que era o Goiás, e o Flamengo, que é um clube com caixa organizado e podendo pagar, chegaram em R$ 30 milhões. O Corinthians, se não tivesse um Flamengo, que é esse bicho-papão no mercado, talvez tivesse fechado por menos”, avaliou Pedro Ivo durante a edição do SportsCenter deste domingo (12).
“Não vejo nenhum problema nesse valor. As pessoas tendem a problematizar demais por uma questão do tipo ‘ah mas é um jogador do Goiás’, e aí desculpa, mas tem até um certo preconceito. Se fosse um jogador do Grêmio ou do Inter as pessoas estariam subestimando tanto? Se fosse um Michael que não tivesse tantos problemas no passado as pessoas estariam subestimando tanto? Acho que cabe uma reflexão para parar de implicar”, acrescentou.
O comentarista ainda falou sobre os questionamentos relacionados a origem do dinheiro do Flamengo. “A gente tem também aquela mania de toda hora que o Flamengo contra alguém, a gente questiona ‘ah mas de onde vem o dinheiro?”. Nós já mostramos de onde vem o dinheiro. Se o Flamengo tem condições de pagar esse dinheiro, se o jogador mostrou no último Campeonato Brasileiro que ele tem algum talento, está combinando”, completou.
