A aposentadoria de Durval em 2020 trouxe uma reflexão sobre algumas partidas e o Mundial de 2011 marcou a memória do zagueiro. Nove anos depois, o defensor relembrou o dia em que foi encarregado de marcar Messi na final contra o Barcelona.
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“Não marquei né, tentei marcar. É muito difícil, é um cara diferenciado, não é à toa que ele é não sei quantas vezes melhor do mundo. Mesmo assim, eu dei uns carrinhos nele. Valeu a pena. Não só o Messi, mas o time do Barcelona completo. Naquela época, eu acho que era uma máquina. Era difícil”, disse Durval ao Globoesporte.com.
À época ainda com Pep Guardiola no comando, o Barcelona era conhecido pelo famoso estilo tiki taka. Com rápido toque de bola, a equipe encantava o mundo e tinha conquistado 13 de 16 títulos que tinha disputado desde junho de 2008. Mesmo após boa vitória contra o Kashiwa Reysol por 3 a 1, o Santos acabou sucumbindo aos espanhóis por 4 a 0.
“Não tinha como fugir. Pena que não conseguimos, mas era muito difícil. Todo mundo sabia que era muito difícil, apesar de que nosso time era bom para caramba. Mas pegar o Barcelona, naquele momento, não era boa coisa não. Acho que frustração não fica. Porque era muita diferença, não tinha como ficar frustrado. Acho que da maneira que em 2011 nós jogamos aqui no Brasil, para o Brasil a gente era uma máquina, mas ir lá para Europa pegar um Barcelona, se bater com o Barcelona era muito muito difícil”, revelou Durval.
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