O empresário André Cury, que cuida das carreiras de Ederson e David, assim também como representante do Barcelona no Brasil, é considerado neste momento “persona non grata” dentro do Cruzeiro.
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Afinal é o que diz o membro do Núcleo Dirigente Transitório do clube, Carlos Ferreira. Bastante contrariado com a situação, o agente, dessa forma, está prometendo cobrar, na justiça, uma dívida de R$ 12 milhões.
Por outro lado, o dirigente deu uma entrevista na tarde da sexta-feira (24) na Toca da Raposa II e criticou o agente dos atletas.
Declaração do dirigente Carlos Ferreira
“A situação de fragilidade… Quando você entra numa negociação com fragilidade, você entra em desvantagem. Mas não é verdadeiro falar que todos os empresários estão boicotando o Cruzeiro. Tem muitos empresários sérios que nos ajudam, o próprio agente do Rodriguinho. Vou falar nominalmente do André Cury. Ele é considerado ‘persona non grata’ no conselho gestor. Não é de hoje que vem prejudicando o Cruzeiro em várias negociações. Não temos sentimento nenhum de amizade por ele neste momento”.
O outro lado
Em entrevista ao portal ‘UOL Esporte’, o empresário André Cury, que foi o condutor da venda de Arrascaeta ao Flamengo, criticou à diretoria do Cruzeiro, e ainda confirmou que acionará o clube na justiça. De acordo com o agente, ele cobrará mais R$ 12 milhões em dívidas. Confira as principais declarações de Cury:
“Os culpados são eles”
“O culpado é quem não paga, mas querem inverter o papel. Quem não está honrando o compromisso é a diretoria. Eu vendi mais de R$ 80 milhões em atletas para o Cruzeiro nesse ano. Se não fosse isso, o clube não estaria nem vivo a esta altura. Nem as comissões eles me pagaram. Além disso, eles devem R$ 12 milhões. E eu nunca coloquei na justiça. Agora, quando chegam e não pagam jogador que vai perder a casa, não tem mais dinheiro para se sustentar, eles colocam o agente como culpado? Os culpados são eles, Carlos, o ex-presidente. Eles que deixaram o clube assim. Eles não são profissionais”.
“Eles acham que não devem”
“Eu fui aí em Belo Horizonte e ofereci R$ 10 milhões para liberarem o Ederson e o David sem que eles tivessem propostas ou pagar multas na justiça quando perderem os casos. Ninguém decide. Quiseram jogar para a torcida. Eles não aceitaram os R$ 10 milhões porque isso é parte do dinheiro que eles deviam para mim. Eles acham que não devem. O clube tem que funcionar como uma empresa, mas é difícil ter algum tipo de sucesso nessa vida empresarial de clube porque não são profissionais”.
Cobrança na justiça?
“Lógico, vamos cobrar tudo (na justiça) agora. Tudo o que tem que ser cobrado”.
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