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Francesco Totti escreveu o seu nome como o maior ídolo da história da Roma. Agora, longe das atividades do clube, o hoje ex-jogador não descarta retornar algum dia ao clube de sua infância: Nunca diga nunca!”
No entanto, apesar da bela história que ele escreveu em seus 25 anos como jogador do clube, sua saída e consequente aposentadoria não foi da forma que o italiano planejava.
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Em entrevista ao DAZN, o ex-capitão contou que a decisão de encerrar sua carreira ao final da temporada 2016/2017 foi tomada contra a sua vontade.
“Então o fim deve chegar. Foi um pouco inesperado, mas estava certo. Agora eu o digeri, mas levei dois anos, porque não foi minha escolha. ”
“Eu sempre tive paixão, quando um jogador tem isso, é tudo o que precisa. Quando você o tem com determinação, com desejo, com leveza, consegue coisas que nunca imaginou ”, disse Totti ao serviço de streaming.
Em outro ponto da entrevista, o eterno camisa 10 da Roma foi lembrado sobre o famoso gol que marcou contra a Holanda na semifinal da Eurocopa de 2000: O pênalti “cucchiaio” (“colher” na tradução literal, “cavadinha” no nosso vocabulário).
“As pessoas agem como se eu só tivesse marcado gols de pênalti. Fazer uma penalidade de ‘cucchiaio’ é difícil. Antes de chutar, você deve decidir que já pensou em onde colocará a bola”, afirmou.
“Se você está pensando em tentar uma cavadinha, significa que você tem uma mentalidade específica, é preciso um pouco de loucura, revela Totti.
Ele ainda conta que rejeitou propostas para deixar a Roma e se transferir para o Milan e para o Real Madrid em 2001, e que nunca se arrependeu de tal decisão.
“Mesmo com 25 anos quando o Real Madrid me ligou, nunca me arrependi da decisão. De fato, quando vejo jogadores desse lado hoje, eles me dizem como eu era louco, rejeitando o time mais forte do mundo.
“Isso significa que, às vezes, a cabeça não pensa, é preciso estar louco para recusá-la. Fiz uma escolha por amor que nunca neguei, afirmou “Il Capitano”.
Por fim, quando indagado se pensa em um dia voltar à Roma, ele não descartou a ideia.
“Nunca diga nunca!”
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