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A última temporada da Fórmula 1 foi a primeira de Charles Leclerc com a Ferrari. A parceria parece ter agradado aos líderes da equipe de Maranello. Depois de sete poles e duas vitórias, o monegasco terminou a classificação geral de pilotos na quarta colocação, à frente, inclusive, de Sebastian Vettel, e teve seu contrato renovado até 2024.
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Para o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o jovem de 22 anos já tem potencial para se tornar um campeão da categoria em um futuro próximo, tudo depende agora do carro que ele dirigir.
“Charles precisa assegurar que tem um carro e uma equipe que lhe permita vencer corridas. Eu desejo que ele vire um campeão mundial, ele merece, e tudo depende do carro que ele pilotar. Mas eu considero isso para vencer: 80% do carro e 20% do piloto. Ele já tem os 20%”, contou Jean Todt, em entrevista concedida ao jornal ‘La Gazette de Monaco’.
O dirigente esteve presente no último Fórum Econômico em Davos, na Suíça. A principal pauta do evento, que reúne líderes mundiais e representantes de grandes empresas, foi o aquecimento global.
“As corridas são um espetáculo e um laboratório. Estamos desenvolvendo novas tecnologias e novos combustíveis muito rápido. F1 se comprometeu a ser carbono zero em 2030, mas espero mais ambição. Com gasolina neutra em 2023 seria uma evolução. Triste para aqueles que reclamam de distorção do esporte a motor, especialmente com a introdução dos motores híbridos”, revelou em seu discurso.
A Austrália recebe o primeiro Grande Prêmio da principal categoria do automobilismo mundial em 2020. A corrida será disputada no circuito de Albert Park, na cidade de Melbourne, no próximo dia 15 de março.
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