Home Futebol Recuperado de doença rara, meio-campista do Remo celebra volta aos gramados: “não tenho palavras”

Recuperado de doença rara, meio-campista do Remo celebra volta aos gramados: “não tenho palavras”

Carlos Alberto concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (23), no hospital Porto Dias

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Seis meses depois de ser internado e precisar de doações de sangue, o meio-campista Carlos Alberto está liberado pelo departamento médico do Clube do Remo para voltar aos gramados. Nesta quinta-feira (23), o jogador não escondeu a emoção por superar uma insuficiência medular aguda (redução do funcionamento da medula óssea), doença rara que diminui a produção de glóbulos vermelhos e brancos, células do sangue.

“Eu sou muito emocional”, iniciou Carlos Alberto. “Estou me aguentando aqui para não chorar, porque é difícil. Quando fui internado eu procurei nem pegar no celular”, lembrou o meio-campista do Remo.

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“A gente não sabe, né. Tem gente que tem maldade, você falou que anunciaram até a minha morte. Agora estou aqui, estou bem, feliz, sorridente. Estou feliz e motivado”, acrescentou.

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“Não tenho nem palavras. Pensei bastante antes de vir. É difícil. Foram momentos marcantes. Mas espero estar logo ajudando o Remo e podendo dar alegria para essa torcida”, declarou.

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Próximo jogo e vontade de jogar

Depois de vencer por 1 a 0 o Tapajós, na estreia pelo Campeonato Paraense 2020, o Remo volta a campo neste domingo (26). Enfrenta o Carajás, às 16h, no estádio Mangueirão.

“A minha vontade é jogar já. Mas toda a semana vou estar treinando. Vou dar o feedback para eles e, se eu alcançar o pico de trabalhos físicos que eles querem, acredito que no próximo mês eu já esteja treinando com o grupo. Mas, para a estreia, vai depender do professor”, explicou Carlos Alberto.

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“No trabalho eu ainda fico um pouco cansado. Fiquei seis meses sem nem poder correr, só comendo e dormindo. Minha vida mudou em seis meses e agora que estou retomando a rotina. Acredito que vou sentir agora no começo, mas tem toda uma equipe, uma estrutura por trás para eu poder voltar da melhor maneira possível”

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