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A história de Ryan Giggs como jogador é marcada por títulos, recordes, além de uma identificação intensa com o Manchester United, clube que defendeu durante toda a carreira. Mas em sua última década como jogador, um problema silencioso – porém visível – atormentou Giggs: a queda de cabelo.
Giggs, hoje com 46 anos e atualmente comandando a seleção de País de Gales, contou ao The Sun sobre o episódio que marcou o início de seus problemas com a queda de cabelo.
“A primeira vez que me dei conta, foi após uma partida em Anfield (estádio do Liverpool) em 2003. Marquei dois gols, e quando entrei no pub onde estavam meus amigos, eu esperava que fosse recebido com um ‘bom trabalho’, mas na verdade, a primeira coisa que ouvi foi ‘seu cabelo tá caindo.’”
O episódio foi traumático para Giggs, que à época já era uma das estrelas do United e do Campeonato Inglês.
“Fiquei paranoico, especialmente quando sabia que o jogo ia ser televisionado ou se ia chover. Se estava chovendo, já pensava: ‘tomara que pare logo’. Foi então que decidi cortar o cabelo cada vez mais curto. Sentia que quanto mais curto eu cortava, mais visível ficava, para quem via de fora”.
Giggs também destacou a pressão no futebol como um fator importante que acelerou o processo da perda de cabelo.
“Você está constantemente sob pressão. Você sabe as consequências de perder uma partida. Você sempre é o foco, o centro da crítica, quando faz um jogo ruim.”
O histórico camisa 11 do United passou a realizar diversos tratamentos capilares, utilizando loções, shampoos especiais, e até lasers, para estimular o crescimento do cabelo.
Após sete anos de tratamento, Giggs ainda não estava satisfeito, e procurou a clínica MHR, em Manchester, para realizar novos tratamentos que a clínica recém-aberta oferecia. Ele foi um dos primeiros clientes, e de tão impressionado que ficou com os resultados, acabou comprando parte da empresa, anos depois.
Em 2017, já aposentado do futebol profissional, Giggs realizou um transplante capilar, que manteve em segredo, até agora.
“Foi simples e durou mais ou menos doze horas. Meus amigos de time nunca souberam, já que antes as pessoas sempre julgavam mais do que agora. Fiquei recluso após a cirurgia, por um tempo, usando boné quando saía, mas os amigos e a família, depois, tiveram uma boa reação quando souberam.”
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