Home Futebol Tite abre o jogo sobre medos e pressão na Seleção Brasileira: “Vivo isso constantemente, não sou Super-Homem”

Tite abre o jogo sobre medos e pressão na Seleção Brasileira: “Vivo isso constantemente, não sou Super-Homem”

Tite abriu o jogo sobre carreira, medos e a pressão durante o título da Copa América 2019

Luis Fernando Filho
Jornalista formado, 23 anos, e fanático pelo futebol bem jogado para além das quatro linhas.

O técnico Tite, do Brasil, revelou em entrevista franca ao Torcedores, no Rio de Janeiro, os processos de decisões na Copa América 2019, carreira e os medos na profissão.

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O atual comandante da Seleção Brasileira falou sobre a experiência no torneio continental disputado em solo brasileiro, mas também destacou o lado humano.

Afinal, a Copa América foi o grande teste para Tite nos últimos anos devido à pressão da torcida brasileira após o fracasso na Copa do Mundo, em 2018.

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Questionado sobre os diversos sentimentos que um treinador está exposto em competições de alto nível, o gaúcho não hesitou na sinceridade em relação à pressão vivida no cargo.

O medo esteve presente em diversas situações da minha vida, inclusive, na Copa América. Mas também no Mundial pelo Corinthians, na Libertadores e nos Campeonatos Brasileiros”, afirmou o comandante da Seleção Brasileira.

Tido como o ‘salvador’ do Brasil desde que ocupou o cargo no selecionado, Tite demonstra consciência sobre o lugar que ocupa. Além disso, o Mundial deixou isso à mostra.

Afinal, o técnico de 58 anos não deixou de ser criticado pela torcida após o revés contra a Bélgica e o hexacampeonato atrasado por mais quatro anos.

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“Eu tenho muito orgulho da minha carreira sem ser orgulhoso. Conceitualmente, coragem não é ausência de medo, né?! Eu vivo isso constantemente, não sou super-homem”, desabafa o treinador.

Qual o papel de Tite na Seleção Brasileira?

Para além do resultado final que culminou no título do Brasil na Copa América, o treinador refletiu sobre a função exercida no corpo técnico da seleção.

Antes mesmo do torneio, o elenco teve o desfalque da principal estrela, Neymar, o que atrapalhou os planos de Tite para aquele elenco brasileiro.

No entanto, o comandante relata os altos e baixos durante a competição e os momentos em que se viu responsável pela remontada do grupo de jogadores.

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Tite cita, sobretudo, o confronto diante da Venezuela na segunda rodada da fase de grupos, quando a seleção empatou sem gols e foi criticada pelos torcedores brasileiros.

Momento de concentração de Tite durante a Copa América 2019/ Créditos: Amazon

 

“Após o jogo contra a Venezuela, por exemplo, eu via os jogadores me olhando como se dissessem: ‘me dá um rumo’, ‘pra onde eu tenho que ir?’, relembrou o comandante para exemplificar o tamanho da função exercida por ele no cargo do Brasil.

 

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É nesse momento que o treinador brasileiro cita a importância da série “Tudo ou Nada” e o real valor da humanização dos astros do futebol através das lentes.

“A série vai mostrar muito esse lado do ser humano e o medo que todo mundo tem ou algum momento terá”, diz de maneira franca em relação às pressões dentro da profissão.

Os registros documentados pela Amazon relatam passo a passo e a cada rodada da Copa América, como o elenco do Brasil amadureceu a partir dos enfrentamentos.

As circunstâncias da primeira rodada até a final do torneio continental foram amadurecendo e este fator foi, acima de tudo, o elemento principal da conquista brasileira.

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Se não existir a competência e uma relação humana baseada na lealdade e sinceridade dentro da equipe, todo o resto se perde”, resumiu Tite sobre a síntese do trabalho na Seleção Brasileira.

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