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Victoria e Nienam tem muito em comum. As duas têm o mesmo sobrenome. Stirnemann. As duas são alemãs. As duas disputam edições de eventos olímpicos. As duas são mãe e filha. Nieman é a mãe. Ela nada mais é do que um dos maiores nomes do esporte alemão. Já conquistou três títulos olímpicos na patinação em velocidade. Já Victoria tem apenas 17 anos de idade. Ela está a algumas horas de sua estreia olímpica.
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Victoria estreia na competição neste domingo (12). No auge de sua juventude, ela representará o seu país nas provas dos 500 e 1500 metros. Além disso, deverá estar presente na prova da largada em massa. Sua mãe foi campeã olímpica nas provas de 3000 e 5000 metros nos Jogos de Albertville, em 1992. Em 1998, conquistou outro ouro nos Jogos de Nagano. Hoje, ela é a treinadora de patinação em velocidade da seleção júnior da Alemanha.
“Eu costumava ter arrepios nas Olimpíadas”, disse Niemann Stirnemann. “Eu ainda os tenho. Eu os tive na cerimônia de abertura na outra noite”, disse a mãe. A Cerimônia de Abertura aconteceu na última sexta-feira (9), em Lausanne. “Gosto de ver os jovens atletas participando dos Jogos pela primeira vez”, explicou ela.
Um jovem velho talento
A jovem Stirnemann já parece ter muito talento mesmo diante da pouca idade. Ela já tem três títulos mundiais de juniores no seu currículo. Portanto, carrega em seu nome uma das grandes esperanças da Alemanha nesta edição de Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude.
“As Olimpíadas foram especiais para mim ao longo da minha vida”, disse ela. “Acho que esse é o primeiro passo olímpico”, disse ela. “Com o gelo, as montanhas e o sol, parece que estou em um cartão postal. Eu nunca tinha patinado em gelo natural antes, então estou realmente animada pra começar”, completou.
Embora tenha escolhido a patinação em velocidade para seguir na sua carreira olímpica, Victoria não começou por aí. Isso porque ela tentou seguir o caminho do judô e do atletismo antes de enveredar pelo caminho dos Jogos de Inverno.
Minha mãe. Minha treinadora
De acordo com Victoria, a mãe a influenciou a entrar na modalidade. Mas isso não aconteceu de uma forma direta. Segundo ela, ver a mãe competindo a motivou a entrar nessa história. “Eu a vi na pista. Eu ia com meu pai para buscá-la nas competições. Portanto eu me perguntava: ‘Por que não posso fazer isso?’. E a partir daí ninguém tirava mais isso da minha cabeça”, completou ela.
Ainda de acordo com a jovem atleta, ela sempre vê os vídeos antigos de sua mãe nos Jogos Olímpicos de Inverno. “Estou me preparando para esta competição com minha mãe há um ano”, disse ela. “Agora tê-la aqui nas Olimpíadas como minha treinadora é ainda mais especial. Tenho muita sorte porque ela é minha inspiração”, completou.
