UFA! Não foi tão fácil quanto esperado, mas o Brasil conseguiu a sonhada vaga para as Olimpíadas. Entre altos e baixos, a seleção brasileira terminou o Pré-Olímpico invicta. Porém, durante a competição, alguns problemas foram notados no time comandado por André Jardine.
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O Torcedores.com lista os problemas que devem ser corrigidos por Jardine até o início da competição.
Defesa insegura
Robson Bambu, Nino, Ricardo Graça e Bruno Fucks. Os quatro zagueiros com bom potencial, não fizeram um grande Pré-Olímpico. Se não sofreu gol em todos os jogos, o Brasil deu diversas chances de gol para seu adversário. Só contra a fraca Bolívia, foram três gols sofridos, e uma enormidade de chances perdidas de seu adversário. Pelo menos o ataque foi efetivo, e marcou cinco naquela ocasião. Vale citar também os laterais. Todos com ótimo poder ofensivo, mas que deixaram diversos espaços defensivamente.
A missão de Jardine é acertar a casinha como esquema de jogo, uma vez que tem bons valores nas posições citadas.
Armação de jogadas
O Brasil se mostrou com ótimos valores ofensivos. Porém, em sua grande maioria, foram valores individuais. Coletivamente, o time teve dificuldades na armação de jogadas. Boa parte dos gols, ou era em jogadas de brilhantismo dos atacantes, ou em enfiadas dos volantes Bruno Guimarães e Matheus Henrique.
Jardine deve arrumar um jovem ou até um atleta com mais de 23 anos, que possa ser esse meia armador. Tendo em vista, que nem Pedrinho e nem Reinier conseguiram ser esse cara.
Quem convocar?
Esse já é um problema que não será apenas de Jardine. Serão apenas 18 convocados, fato que já causaria cortes em relação ao elenco que disputou o Pré-Olímpico. Para piorar, as Olimpíadas não fazem parte das famosas ‘datas Fifa’ que obrigam os clubes a cederem os atletas à suas seleções. Nessa, o Brasil já perdeu jogadores como Militão, Gérson, Paquetá, Vinícius Júnior, Rodrygo e Gabriel Jesus. Todos com idade olímpica. Com as saídas de Pedrinho e Bruno Guimarães para o futebol europeu, ambos podem ser outras baixas.
Sendo assim, Jardine tem que resolver os dois primeiros problemas táticos ou técnicos, mas sem saber com quem poderá contar para a competição.
Em resumo, serão cerca de cinco meses, em que dirigentes do Brasil travarão ‘batalhas’ com clubes europeus e até brasileiros, para que consigam a liberação de seus melhores atletas para a disputa das Olimpíadas. Daí por diante, o ‘problema’ será exclusivamente de André Jardine.
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