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De volta ao Corinthians à pedido de Tiago Nunes, Camacho retornou em grande estilo ao alvinegro. O jogador é titular absoluto da equipe e vem em ótima fase no Timão. Peça importante no novo esquema tático do time, o volante faz uma das melhores duplas na posição com o colombiano Victor Cantillo.
Em entrevista exclusiva ao Globoesporte.com, Camacho celebrou a boa retomada no Corinthians. O jogador também revelou os momentos difíceis passado no Athletico Paranaense, no qual se envolveu num caso de Doping e a perda do seu pai, e a importância de Tiago Nunes no seu retorno ao futebol.
“Em 2019, foi mais um tropeço da vida. Eu era titular do Athletico-PR e foi de um dia para o outro que falaram que eu tinha sido pego com algo que nem sabia o que era. Foi um erro do nutricionista. Foram seis meses, quatro sem treinar. Não sabia quando iria poder voltar a jogar. Não acreditava que aquilo iria acontecer comigo, porque sou neurótico com tudo que como e faço, pergunto mil vezes. De cara, falavam que eu poderia ficar de 2 a 4 anos fora”, relembrou Camacho.
“Achei que minha carreira fosse acabar. Aí fui entendendo, não foi culpa nossa, o clube deu suporte e tudo deu certo. O Tiago Nunes foi muito importante para mim neste momento. A minha retomada é graças a ele e estou muito feliz de ter retornado ao Corinthians”, continuou o jogador.
“Eu sinto a presença de meu pai sempre. Todo jogo eu converso com ele, sei que está junto. Passei por muita coisa no futebol: joguei Série C, fiquei anos em times pequenos. Chegar no Corinthians foi a maior alegria da vida dele. Mandava tudo que saía sobre mim”, contou o volante.
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Também na entrevista, Camacho se diz motivado para o clássico diante do São Paulo, que será realizado neste sábado (15), às 19 horas (de Brasília), no Morumbi. O volante revelou a ansiedade de um reencontro com Fernando Diniz, treinador no qual trabalhou no Audax e no Athletico Paranaense. O jogador relembrou os tempos de Diniz no Furacão e o comparou com Tiago Nunes.
“São dois treinadores muito ofensivos. Com a diferença de que o Fernando gosta muito da posse de bola, ele também é agressivo, gosta do time marcado pressão e que ataque muito. Tiago é muita pressão na bola e time finalizando um pouco mais. São dois grandes técnicos. Eu tenho muito a agradecer ao Diniz. É um cara que me tirou do Audax e fez eu ser um grande jogador. São dois grandes técnicos. Mas hoje estou com o Tiago e espero que ele seja mais feliz no clássico”, brincou Camacho.
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