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Fifa visita estados brasileiros para inspeção da Copa do Mundo feminina de 2023

São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia foram submetidos a uma avaliação.

Gabriela Santos
Jornalista que escreve sobre o universo esportivo, compartilhando informações relevantes sobre o assunto.

Entre os dias 3 e 6 de fevereiro, a FIFA enviou representantes a São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia para avaliar as candidaturas à sede da Copa do Mundo Feminina de 2023. Os estádios disponíveis para as avaliações foram:

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Mineirão, Belo Horizonte;

Mané Garrincha, Brasília;

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Arena da Amazônia, Manaus;

Beira-Rio, Porto Alegre;

Arena de Pernambuco, Recife;

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Maracanã, Rio de Janeiro;

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Arena Fonte Nova, Salvador;

Arena Corinthians, São Paulo.

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A inspeção é baseada em percentuais que destacam a importância de diversos critérios. A infraestrutura representa 70% da avaliação, sendo que as instalações designadas para árbitros e equipes respondem por 35% desse total. Os locais de treinamento são considerados em 15%, enquanto as acomodações têm um peso de 10% e os locais de transmissão, 5%. Além disso, outros espaços complementam os 10% restantes. O desempenho comercial contribui com 30% da avaliação total.

Em comparação com a França, que dispunha de locais menores para jogos e treinamentos, a Confederação Brasileira de Futebol acredita que o Brasil possui tanto a possibilidade quanto o potencial para ser a sede do torneio. A análise também considerou a experiência adquirida durante a Copa do Mundo masculina de 2014.

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A Colômbia também passou por essa inspeção, realizada entre os dias 29 de janeiro e 1 de fevereiro. Já a Austrália e a Nova Zelândia serão avaliadas entre 17 e 22 de fevereiro. Por fim, as avaliações serão encerradas no Japão, entre os dias 24 e 27 de fevereiro.

Durante uma coletiva na sede da CBF na última terça-feira, Marco Aurélio Cunha afirmou: ” Todas as competições são relevantes para o Brasil receber. Desde sub-15, 17, 20, até as maiores dos adultos e adultas. O compromisso da CBF é estar sempre à frente promovendo competições. Tivemos agora a Supercopa do Brasil, que foi um sucesso total. Uma competição lindíssima, muito bem organizada. Cada vez que a CBF puder ser posta à prova a sua capacidade de gerenciamento, de poder trazer ao Brasil os melhores eventos, eu tenho certeza que a diretoria, o presidente Rogério Caboclo vai tentar”.

Em maio, será enviado ao conselho da FIFA um relatório com base nas visitas realizadas em cada país. Em junho, haverá um congresso em Addis Ababa, na Etiópia, onde 37 membros do conselho estarão presentes, dos quais 33 terão direito a voto. Vale ressaltar que representantes do Brasil, Nova Zelândia, Colômbia e Japão não poderão votar.

Para complementar, o diretor de futebol feminino da Confederação afirmou: “Hoje felizmente a CBF goza de excelente prestígio internacional e na minha opinião é um exemplo de gestão. Basta que a gente acredite nisso também aqui no Brasil porque já tem se provado que as coisas aqui têm andado bem. Acho que vai ser competitivo. Há outros países evidentemente buscando o mesmo desejo, que é fazer a Copa do Mundo feminina, mas acho que o Brasil tem uma grande chance. E se não for nessa será na próxima. Cada vez que houver uma possibilidade tenho certeza que nós seremos candidatos a receber competições importantes do futebol”.

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