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A pré-temporada da Fórmula 1 começou, na Espanha, no último dia 19. Nesta quinta-feira (27), a Ferrari, com Sebastian Vettel, liderou pela primeira vez o dia de testes. Apesar disso, o clima nos boxes da escuderia não é dos mais tranquilos, pelo menos é o que demonstra Mattia Binotto.
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Em entrevista concedida à ‘Sky Sports’, o chefe da equipe de Maranello disse que não acredita em uma melhora imediata a ponto de deixar tudo pronto para o Grande Prêmio da Austrália, que abre a temporada de 2020.
“Honestamente, eu acho que não (vamos melhorar). Sabemos o que estamos fazendo, se temos margem ou não. Hamilton teve um problema, mas se você olhar suas tentativas iniciais, ele impressionou com sua velocidade”, disse.
Quem observa e compara o desempenho dos italianos com as demais equipes do grid logo percebe que a fala do chefão tem fundamento. Desde que os testes começaram, o desempenho do carro não correspondeu às expectativas. Por exemplo, Lance Stroll, que conseguiu o terceiro melhor tempo hoje, ficou apenas 0.2s abaixo do alemão e usava pneus médios, que são mais lentos que os macios que o tetracampeão utilizava.
“Acho que antecipamos nos últimos dias que não somos suficientemente rápidos. Sobre os tempos hoje, quando olhamos para a simulação de corrida, nós não fomos os mais rápidos. A temporada vai ser muito longa, então vamos completar o teste, ver como vai ser amanhã com Charles (Leclerc). Vamos tentar entender melhor o carro e focar no que é necessário”, avaliou.
Os pilotos da Racing Point fazem tempos muito próximos aos da Ferrari em Barcelona. O time de Silverstone se mostra muito mais forte nesse início de ano em relação a última época. Com um modelo de carro muito semelhante ao usado pela Mercedes em 2019. Apesar de reconhecer as qualidades dos rivais, Binotto acredita que a Ferrari irá se recuperar e afastará qualquer ameaça.
“Eles estão muito perto, acho que não surpreende se você olhar o desenho do carro. Certamente são uma ameaça, mas estou convencido de que a Ferrari, como um time, é forte o suficiente para desenvolver o carro a partir daqui e ter certeza de que não seremos ameaçados”, finalizou.
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