Home Futebol Presidente do Rio Claro veste a camisa 24 em ato contra a homofobia

Presidente do Rio Claro veste a camisa 24 em ato contra a homofobia

Ação foi realizada no intervalo da última partida do Rio Claro na série A2 do Campeonato Paulista

Vinícius Rodrigues Alves
Advogado por formação, roqueiro de criação e escritor por opção!

O Rio Claro realizou um importante ato no combate à homofobia no futebol.

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Durante o intervalo da partida da equipe contra o Juventus, realizada no estádio Augusto Schmidit Filho, o presidente do clube foi a campo para a disputa de pênaltis contra torcedores do Rio Claro.

Para a disputa, o presidente do Galo Azul, Dayvid Medeiros vestiu uma camisa com o número 24 com as cores do arco-íris e com a hasgtag “Todos contra a homofobia” na parte de trás do uniforme.

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Ele foi para o gol e iniciou a disputa de penalidades com os torcedores do clube.

“Nós decidimos fazer essa campanha porque os atos homofóbicos têm acontecido muito nos estádios. Acreditamos que não existe mais espaço para esse tipo de situação, tanto dentro como fora dos estádios. Queremos que essa campanha sirva de exemplo para que esse assunto seja propagado cada vez mais”, destacou Dayvid. 

A polêmica sobre o tema ganhou força após o dirigente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, afirmar que não daria a camisa número 24 para o novo reforço da equipe, o volante Cantillo.

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O número era um pedido do próprio jogador, que o utilizou em seu antigo clube, o Junior Barranquilla.

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Desde então, diversas equipes e federações fizeram pedidos pelo fim da discriminação que cercam o número 24, que no jogo do bicho faz referência ao veado.

O próprio Rio Claro enfrentou problemas com ofensas homofóbicas. Durante a partida contra a Portuguesa Santista, torcedores da Briosa proferiram gritos e xingamentos ao goleiro Dheimison.

Na ocasião o árbitro Rodrigo Gomes Paes Domingues paralisou a partida e identificou o setor da arquibancada de onde partiam os xingamentos.

“No jogo contra a Portuguesa Santista, o nosso goleiro foi hostilizado pela torcida adversária com nomes homofóbicos. Daí tivemos essa ideia para mostrar às pessoas que todo mundo tem direito de ir ao estádio, não importa a cor e o gênero. Estádio é lugar para alegria e diversão”, concluiu o presidente.

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