Os noticiários estão cobrindo intensamente o assunto. No início de fevereiro, Christian Cueva foi apresentado ao Pachuca sem fornecer justificativas ao Santos. Em resposta, o Peixe recorreu à FIFA, solicitando uma indenização para tentar cobrir a dívida com o time russo Krasnodar. Na época, o peruano foi contratado por cerca de 30 milhões.
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Na última sexta-feira (14), a FIFA autorizou o Pachuca a registrar Cueva, mesmo enquanto o julgamento está em andamento. A entidade também afirmou que o Santos tem o direito de solicitar uma indenização. Inicialmente, o Alvinegro pede US$ 7 milhões, mas esse valor pode chegar até US$ 100 milhões, que é a multa rescisória do jogador.
Com a liberação para o registro, Cueva já poderia iniciar os treinos até a última sexta-feira. No entanto, o Santos ainda precisa saldar a dívida com o Krasnodar, referente ao valor acordado em 2019. O clube deve quitar a quantia de US$ 7 milhões em três parcelas, começando ainda este ano e finalizando em 2022.
Por ter solicitado a rescisão contratual, Cueva não faz mais parte do time. O acordo entre o jogador e o clube previa um contrato de trabalho com validade de quatro anos, sendo que o empréstimo inicial era para uma temporada, com mais três anos a serem cumpridos em definitivo. No entanto, havia outro contrato, que serviria de registro na CBF, mas que não foi assinado pelo meia. Diante da falta de oficialização, a Fifa concluiu que o jogador estava livre para atuar.
Em resumo, o Santos está pleiteando uma indenização de, no mínimo, US$ 7 milhões, com o objetivo de quitar a dívida com o Krasnodar. Contudo, a Fifa pode determinar que o Pachuca pague o dobro desse valor.

