Seleção de basquete feminina se complica no pré-olímpico após perder para Porto Rico
Derrota por 91 a 89 para Porto Rico dificulta pretensões da seleção brasileira feminina de basquete no pré-olímpico, que dependerá de resultados contra Austrália ou França
site oficial FIBA
A seleção brasileira de basquete feminino foi derrotada na prorrogação por Porto Rico nesta quinta-feira (06), em jogo válido pelo pré-olímpico mundial, que vale vaga para as olimpíadas de Tóquio 2020. Depois de dominar o confronto durante os três primeiros quartos, a equipe do Brasil começou a dar espaços e deixar a seleção porto-riquenha chegar e passar à frente.
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Entretanto, a equipe feminina reagiu, empatou e levou a partida para a prorrogação. Começando muito mal, chegou a sofrer um 7 a 0 no tempo extra, mas duas bolas de 3 colocaram a equipe de volta na partida. Infelizmente na bola decisiva não conseguiram marcar e acabaram derrotadas por 91 a 89.
O confronto contra Porto Rico era visto como decisivo para as pretensões brasileiras, pois tratava-se do adversário mais acessível do grupo e uma vitória deixaria a equipe com ótimas chances de chegar nas olimpíadas. Agora a situação da seleção fica muito difícil, especialmente pelos próximos adversários.
Como funciona o pré-olímpico de basquete feminino e quais as chances brasileiras
A competição organizada pela FIBA, divide as 16 seleções que se classificaram nas seletivas continentais em quatro grupos com sedes distintas. Destes grupos saíram 10 seleções que se juntarão a EUA e Japão (que apesar de disputarem também o pré-olímpico, já tem vaga assegurada) totalizando as 12 equipes que disputarão as olimpíadas de Tóquio 2020.
O Brasil está no grupo A, com sede em Bourges na França juntamente com o país-sede, a Austrália e Porto Rico. As próximas rodadas do grupo serão as seguintes:
- Dia 08/02 – Austrália x Porto Rico e França x Brasil.
- Dia 09/02 – Brasil x Austrália e França e Porto Rico.
Com a derrota para Porto Rico e a vitória da França sobre a Austrália por 72 a 63, o Brasil dependeria das seguintes situações para chegar a Tóquio 2020:
- Vencer os dois jogos, o que garantiria a vaga independente dos outros resultados.
- Vencer a Austrália, torcendo para que ela perca seu jogo para Porto Rico.
- Vencer a França ou Austrália, desde que Porto Rico perca suas duas próximas partidas, decidindo assim através do saldo de pontos (o mesmo valeria em caso de uma vitória contra a França e que ela perdesse para Porto Rico).
O grande problema fica no fato de que além de pegar a seleção francesa, que além de jogar em casa, mostrou sua força ao derrotar na estreia a atual vice-campeã mundial, terá de jogar justamente com a seleção da Austrália, que além do segundo lugar na Copa do Mundo, também foi quarta colocada nas olimpíadas em 2016. Além disso a equipe da Oceania chegará pressionada por ter perdido o primeiro jogo para as donas da casa.
Apesar de ainda nada estar perdido no pré-olímpico, depender de fazer resultado contra as favoritas do grupo é complicado para uma seleção que ainda vive processo de reconstrução.
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