Home Mídia Esportiva Silvio Luiz diz que ex-jogador precisa se fazer curso de jornalismo antes de virar comentarista

Silvio Luiz diz que ex-jogador precisa se fazer curso de jornalismo antes de virar comentarista

Silvio Luiz ainda falou sobre sua saída do game PES e admitiu que se sentiu injustiçado por não ter narrado a Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.
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Tem sido cada vez mais comum ver ex-jogadores virando comentaristas nos principais canais esportivos, seja aqui no Brasil ou em outros países sul-americanos e europeus, mas para o narrador Silvio Luiz, isso acaba não sendo justo com quem passou quatro anos cursando a faculdade de jornalismo.

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Em entrevista ao quatro “Trago Verdades”, do canal Zico 10, Silvio Luiz explicou. “Não é justo você fazer uma faculdade de jornalismo e gastar uma grana para se formar enquanto o cara acaba de jogar e já vira comentarista. E o jornalista, quando acaba, o que é que acontece? Morre.Ou o jornalista, quando é demitido, o que acontece? Colocam um ex-jogador no lugar.”

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Durante a entrevista, o narrador de 85 anos também falou sobre sua saída da Band, após ter sido retirado da equipe esportiva que faria a cobertura da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. “Foi uma injustiça não ter narrado a Copa da África, seria a 10ª da minha carreira. Me cortaram já com vacina tomada, passaporte… mas que cortaram por causa daquela cadeira que eu peguei no fundo do estúdio. Aí o cara me chamou e falou ‘Olha, eu tenho uma ordem de não deixar você ir para a África’. Eu falei ‘Daqui eu não vou fazer’. Pedi a conta e fui embora.”

SAÍDA DO PES:

— Quando me convidaram até eu fiquei surpreso. Veio um japonês conversar com a gente, comigo e com o Mauro Beting, e falou ‘Olha, se a gente conseguir bater o FIFA, porque é a primeira vez que estamos colocando o PES aqui no Brasil, eu levo vocês para o Japão’. Você foi? Nem eu. Nem o Mauro Beting. E nós batemos o FIFA naquele primeiro ano. Eu sei que eu gravei o PES por cinco anos e a galera pedia algumas coisas, por exemplo, colocar nossos nomes na capinha, que é para fazer parte da história. Prometiam e não cumpriam.

CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

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