O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta terça-feira (24) a oficialização do adiamento das Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus que atinge vários países, como Estados Unidos, Brasil, Espanha, Itália, França e China. A nota oficial não confirma a nova data para a realização dos Jogos, mas garante que as competições deverão ocorrer até o verão de 2021.
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A mudança da data dos Jogos Olímpicos, no entanto, pode impactar diretamente na convocação da seleção brasileira masculina de futebol, isso porque a regra das Olimpíadas permite apenas a participação de jogadores que completem até 23 anos no ano da disputa – sem contar os três atletas sem limite de idade. Com isso, se não houver nenhuma mudança nessa regra para essa edição, vários jogadores importantes deixarão de fazer parte da equipe por causa do limite de idade.
Entre os nomes que completam 24 anos em 2021 estão Gabriel Jesus (Manchester City), campeão olímpico na Rio-2016, Lucas Paquetá (Milan), Bruno Guimarães (Lyon) e Matheus Henrique (Grêmio), todos nomes que fazem parte das convocações do técnico Tite na seleção principal.
Da atual seleção Sub-23, entre os nomes que foram convocados na última lista do técnico André Jardine, deixariam de participar dos Jogos de Tóquio dentro do limite da idade os goleiros Cleiton (Red Bull Bragantino) e Lucas Perri (São Paulo), os zagueiros Gabriel (Lille), Luiz Felipe (Lazio) e Lyanco (Torino), os laterais Caio Henrique (Grêmio) e Ayrton Lucas (Spartak Moscou) e os meio-campistas Maicon (Shakthar Donetsk ) e Wendel (Sporting), além dos já citados Paquetá e Matheus Henrique.
Vale lembrar que qualquer um desses jogadores, mesmo ultrapassando a idade limite para a participação nas Olimpíadas, podem ser convocados como um dos três atletas sem limite de idade.
Segundo o Globoesporte.com, após o anúncio do adiamento dos Jogos Olímpicos, a Fifa passou a estudar aumentar esse limite de idade para 24 anos como uma forma de não prejudicar os atletas que vão estourar a idade.
“A Fifa acredita firmemente que a saúde e o bem-estar de todas as pessoas envolvidas em atividades esportivas devem sempre ser a maior prioridade e, como tal, saudamos a decisão de COI de hoje. Além da decisão do COI, a FIFA trabalhará com as partes interessadas para tratar de todos os principais assuntos relacionados a este adiamento“, publicou a entidade máxima do futebol minutos após o anúncio do Comitê Olímpico Internacional.
Confira a nota oficial do Comitê Olímpico Internacional:
“O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, realizaram uma conferência por telefone nesta manhã para discutir o ambiente de constantes mudanças com relação ao Covid-19 e as Olimpíadas de Tóquio de 2020.
Estiveram juntos ainda Mori Yoshiro, presidente do Comitê Organizador de Tóquio 2020; o ministro olímpico, Hashimoto Seiko; o governador de Tóquio, Koike Yuriko; o presidente da Comissão de Coordenação do COI, John Coates; Diretor Geral do COI, Christophe De Kepper; e o diretor executivo dos Jogos Olímpicos do COI, Christophe Dubi.
Bach e Abe expressaram sua preocupação em comum com a pandemia mundial do Covid-19 e o que isso está fazendo na vida das pessoas e com o impacto significativo que está causando nos preparativos dos atletas em todo o mundo para os Jogos.
Em uma reunião muito amigável e construtiva, os dois líderes elogiaram o trabalho do Comitê Organizador de Tóquio 2020 e observaram o grande progresso que está sendo feito no Japão para lutar contra o Covid-19.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, realizaram uma conferência por telefone nesta manhã para discutir o ambiente de constantes mudanças com relação ao Covid-19 e as Olimpíadas de Tóquio de 2020.
Estiveram juntos ainda Mori Yoshiro, presidente do Comitê Organizador de Tóquio 2020; o ministro olímpico, Hashimoto Seiko; o governador de Tóquio, Koike Yuriko; o presidente da Comissão de Coordenação do COI, John Coates; Diretor Geral do COI, Christophe De Kepper; e o diretor executivo dos Jogos Olímpicos do COI, Christophe Dubi.
Bach e Abe expressaram sua preocupação em comum com a pandemia mundial do Covid-19 e o que isso está fazendo na vida das pessoas e com o impacto significativo que está causando nos preparativos dos atletas em todo o mundo para os Jogos.
Em uma reunião muito amigável e construtiva, os dois líderes elogiaram o trabalho do Comitê Organizador de Tóquio 2020 e observaram o grande progresso que está sendo feito no Japão para lutar contra o Covid-19.
A propagação sem precedentes e imprevisível do surto viu a situação no resto do mundo se deteriorar. Ontem, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a pandemia do COVID-19 está “acelerando”.
Atualmente, existem mais de 375.000 casos registrados em todo o mundo e em quase todos os países, e seu número está aumentando a cada hora.
Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o Presidente do COI e o Primeiro-Ministro do Japão concluíram que as Olimpíadas de Tóquio devem ser remarcadas para uma data posterior a 2020, mas não depois do verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e a comunidade internacional.
Os líderes concordaram que os Jogos Olímpicos de Tóquio poderiam ser um farol de esperança para o mundo durante esses tempos difíceis e que a chama olímpica poderia se tornar a luz no fim do túnel em que o mundo se encontra atualmente. Portanto, foi acordado que a chama olímpica permanecerá no Japão. Também foi acordado que os Jogos manterão o nome de Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020″.

